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Enviada em: 24/07/2017

Rua: não é local de morar       A questão de pessoas vivendo na rua no Brasil existe desde a fundação da primeira vila localizada no nordeste do país no século XVI, infere-se que fatores socioeconômicos vem contribuindo até nos dias de hoje para que não cesse tal problema, refletindo uma realidade cruel nas ruas desde aquela época.       Acontecimentos importantes na história do país, como: a crise de 1929, ditadura militar e inflação alta são fatores que levaram a inserção ao direto à moradia explicitamente escrito na Constituição Federal de 1988 e mesmo assim não é respeitada pelo poder publico,percebe-se um interesse de classes.No ano de 2016 o repórter Cesar Tralle trouxe à tona a informação que o candidato João Doria era acusado de invadir uma área pública e depois de eleito mandou desapropriar locais invadidos por moradores de rua, revelando uma contradição social e a falta de interesse da classe alta de resolver o problema.       Entretanto, tais problemas socioeconômicos além de levarem às pessoas a viverem nas ruas, desencadeiam o aumento da violência,alcoolismo e do uso de drogas, exterminando a possibilidade do morador de rua de ter uma vida estável financeiramente. Além do gasto com saúde publica para atender essas pessoas que se tornam vulneráveis a diversos tipos de doenças,esta situação também, afeta a arrecadação do estado com o turismo.        Portanto, é importante que o Governo Federal através do Ministério das Cidades construa centros de acolhimento ao morador de rua,as prefeituras disponibilize atendimento médico,odontológico e psicológico. O Governo Estadual deverá junta as empresas buscar a recolocação destes ao mercado de trabalho e levar os serviços públicos aos bairros distantes dos grandes centros na intenção de prevenir que outras pessoas se tornem vulneráveis a situação de rua.