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Enviada em: 24/07/2017
Segundo Zygmunt Bauman -sociólogo polonês- a falta de solidez nas relações sociais, política e econômica é característica da "modernidade líquida" presenciada no século anterior. Nesse contexto, a problemática que envolve os moradores de rua, com seus efeitos negativos sobre a sociedade nos âmbitos humano e social, é reflexo dessa realidade. Primeiramente, o drama encontra paralelo na sua origem socioeconômica. Nesse sentido, grande parte das pessoas que vivem sem local para morar são condicionadas a essa circunstância devido a pobreza extrema, pela perda do vínculo afetivo familiar e em outras situações pela carência de moradia fixa. Assim, essas causas recorrentes incham as ruas de pessoas sem perspectiva de retorno as condições mínimas de dignidade e cidadania. Destarte, a resultante dessa situação crítica acentua-se com o preconceito. Nesse sentido, segundo Albert Einstein, físico teórico, é mais fácil desintegrar o átomo do que o preconceito enraizado na sociedade. De maneira análoga, a condição do morador de rua é retratada nesse análise ,quando os mesmos sofrem lesões físicas praticadas por motivo fútil, bem como a partir da "invisibilidade social" que distância os 2 milhões de moradores de rua, segundo dados do IBGE, dos serviços ofertados pela rede pública de atenção a população. O combate a liquidez à citada anteriormente, a fim de conter o problema dos moradores de rua, deve tornar-se efetivo, uma vez que representa um retrocesso. Desse jeito, é necessário que o Ministério da Saúde, através de Centros de Atenção Psicossocial, oferte tratamento multidisciplinar, com intuito de descobrir a origem e tentar reverter os indivíduos as condições dignas de moradia e emprego. Além disso, a Secretária de Habitação, deve destinar casas populares para quem se enquadra na condição de "sem-teto", corrigindo, assim, o déficit de casa dos mesmos. Por fim, urge que a mídia, por meio de campanhas, precisa fomentar a redução do preconceito, a partir a conscientização popular.