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Enviada em: 31/07/2017

“O bicho não era um cão/ Não era um gato / Não era um rato. /O bicho, meu Deus, era um homem.” No poema modernista de Manuel Bandeira, o poeta faz menção a uma problemática vigente no Brasil, que se trata da situação atual dos moradores de rua no Brasil. Dessa forma, a falta de apoio governamental e a apatia da sociedade, tornam-se potencializadores dessa mazela social.        De acordo com Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir harmonia social. No entanto, a precariedade nos quais, segundo a IPEA (Instituto de Pesquisa Economia Aplicada), os 101 mil moradores de Rua no Brasil vivem atualmente, fere os direitos humanos. Diante disso, falta de ascensão de investimentos para a retirada dessas pessoas na rua e a garantia de uma vida melhor dificulta ainda mais o processo o retrocesso desse problema. Logo, tem-se e o contrato social rompido e, como reflexo desses cenários, os direitos das classes atingidas cerceadas.          Outrossim, o desinteresse populacional faz com que esse processo de exclusão social torne-se ainda mais intenso, aumentando a situação desse revés. Conforme o site Agenda Brasil, cerca de 60% dos casos de depredação aos moradores de rua aumentaram, tendo como características a brutalidade na qual é exercida pelos agressores. Além disso, o desprezo pela população nos grandes Centros comerciais é notório, haja vista, tratam esses indivíduos como seres marginalizados que podem acarretar problemas para seus investimentos, também constitui esse revés.                                                   Dado isso, é necessário uma intervenção do Governo para atenuar essas adversidades. Em primeiro plano, devem-se criar programas para a retirada dessas pessoas da rua, em consonância, configurar um plano de ressocialização dos afetados para serem inseridos na sociedade com maiores oportunidades no mercado trabalhista. Além disso, por meio da mídia, divulgar esses “centros de reabilitações” em diversos públicos alvos, para que tenha um alcance maior social e ocorra de maneira efetiva e rápida. Ademais, conscientizar a população sobre o valor da vida humana, disponibilizando pela mídia, também, demonstrações contínuas de ética sobre a importância dos valores humanos, tendo como princípio a solidariedade, com o objetivo de consolidar uma nova percepção para as gerações futuras.