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Enviada em: 19/09/2017

A Constituição Federal do Brasil, de 1988, foi destinado a assegurar direitos sociais, do qual se inclui a assistência aos desamparados. Entretanto, isso não é uma realidade na prática já que os moradores de rua sofrem diariamente com o descaso e preconceito da sociedade atual. Nesse sentido, convém analisarmos como o desemprego em consonância com ingestão de drogas contribui para essa problemática em nosso país.       Primeiramente, um dos fatores para o aumento de moradores de rua é o desemprego. Ou seja, o indivíduo sem trabalho assalariado não terá condições de pagar aluguel e contas básicas, como luz, água e alimentação. De acordo com o IBGE, só no primeiro trimestre do ano de 2017, pouco mais de 13% da população brasileira está sem emprego. Nessa perspectiva, tal fato caracteriza-se nocivo e predatório uma vez que implica consequências preocupantes em que muitos terão que abandonar suas casas para viver nas ruas.       Outrossim, o uso de álcool ou drogas ilícitas é também um dos principais fundamentos que levam  o indivíduo a habitar fora de casa. Isto é, as famílias dos dependentes químicos os abandonam muitas vezes por não ter acesso a amparos sociais para o tratamento dessas doenças. Assim, tal ocorrência danosa é inconstitucional, e gera problemas tanto para o meio social dessas famílias, como para os que sofrem com a dependência.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É necessário que o Ministério do trabalho em colaboração com instituições privadas criem um projeto aos desempregados direcionando-os a cursos qualificadores, a fim de encaminhar esse grupo a novas oportunidades de inserção de trabalho. Ademais, para que os direitos sociais da Constituição brasileira sejam válidos na prática, é fundamental que o Ministério Público em parceria com ONGs criem projetos para auxiliar famílias com dependentes químicos por meio de consultas psiquiátricas e psicológicas, a fim de diminuir significamente tais vícios aos usuários.