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Enviada em: 21/09/2017

Viver em uma sociedade preconceituosa e discriminatória é um fato histórico. O nazismo e o fascismo comprovam esse modo de pensar e agir, que se resume na crença de que uma raça é superior às demais. Fazendo analogia ao cenário atual, é crescente o descaso da sociedade civil perante os moradores de rua e o espaço desumano em que eles se encontram. A maneira como a população trata e o abandono à essas pessoas tem como consequência o ambiente desumano em que eles vivem.    Para uma parcela da população brasileira moradores de rua são invisíveis; para outra, inconvenientes; e, para muitos são lembrados e merecedores de afeto apenas no inverno, quando as baixas temperaturas esquentam o debate sobre a questão da situação dos moradores de rua. Mas logo após, conforme se aproxima a primavera a invisibilidade e a indiferença da comunidade civil tendem a retornar, ao menos até o próximo inverno.      Na maioria das cidades brasileiras, é possível observar seres humanos vivendo em condições desumanas, a maioria dormindo nas ruas, embaixo de viadutos e marquises. Tal fato denota grave violação dos direitos humanos dessas pessoas, que não possuem moradia, meios de subsistência e nenhuma ou muito pouca assistência do governo às suas necessidades. Como é sabido, higiene e saude estão distantes da realidade de moradores de rua, deixando assim, a alimentação em segundo plano, também.      Em um estado Democrático de Direito, fundado na dignidade da pessoa humana e onde "todo poder emana do povo", a existência de pessoas em condições deploráveis de vida revela a desigualdade extremada. Portado, visando soluções para tal fato, cabe ao poder Executivo fiscalizar o cumprimento das leis de direitos humanos, com albergues para a instalação provisória dos moradores de rua e capacitação profissional para que possas progredir gradativamente. Ademais, a população civil deve fazer sua parte doando roupas, comida e orientando-as para albergues.