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Enviada em: 16/10/2017

Apesar da constituição cidadã, promulgada em 1988, afirmar que todo brasileiro possui o direito a moradia, somente na capital paulista, em 2012, existiam 15.905 moradores de rua, segundo censo da Secretaria de Assistência e desenvolvimento Social. Tais indivíduos acabam nas ruas, principalmente pelo uso de drogas e pela falta de oportunidades no mercado de trabalho, fruto da escolaridade precária. A consequência são dezenas de milhares de brasileiros vivendo de forma precária.  O vício nas drogas acabam se tornando o principal motivo da permanência de tais cidadãos nas ruas. De acordo com dados divulgados pelo site "brasilescola", 36% dos moradores de rua vivem em tais condições devido ao vício em entorpecentes. A droga acaba sendo letal, pois, usualmente, acaba impedindo que o indivíduo se recomponha financeiramente e consiga alcançar a saída das ruas, já que o usuário utiliza todo seu dinheiro na compra de substâncias viciantes.  Além disso, outro importante agravante é a falta de escolaridade dos moradores de rua, que terminam não conseguindo uma oportunidade no mercado de trabalho, principal forma de ascensão social. Segundo estatísticas da revista "istoé", o motivo de se viver na rua para 30% dos integrantes de tal grupo, é a falta de emprego, que, quando somado com o dado de 73,8% dos sem teto nunca terem estudado ou possuírem apenas o  fundamental completo, cria-se o cenário existente. A falta de estudo nessas pessoas, acaba dificultando a competição contra indivíduos devidamente instruídos na obtenção de empregos formais, a consequência é a impossibilidade de ascender socialmente.  Em suma, torna-se evidente que medidas são necessárias. O Ministério da Educação deverá, por meio de investimentos Federais, criar vagas extras  destinadas aos moradores de rua em cursos profissionalizantes como o Senai, além do subsídio e construção de centros comunitários conceituados para a devida moradia de tal parcela da população. Ainda, o Governo Federal deverá investir em ONGs que trabalhem no combate ao vício em drogas, ajudando assim, grande parcela de dependentes e, por fim, a criação de cotas em empregos públicos de limpeza urbana, para que, dessa forma, permita-se a ascensão social e a saída das ruas de membros de tal grupo que não consigam emprego. Dessa forma, o cenário precário atual, melhorará.