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Enviada em: 24/10/2017

A grande quantidade de moradores de ruas tornou-se uma questão social no Brasil. Atualmente, a individualidade social contribui para a não percepção desses marginalizados nas grandes cidades, tornando-os seres invisíveis à sociedade. O crescente número de desabrigados fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, em que todos tem direito a propriedade. Desse modo, é imprescindível discorrer sobre as causas que contribuem para o aumenta desta população e as percepções do corpo social diante deles.       Primeiramente, o vício de drogas e entorpecentes é o principal motivo para o aumento de miseráveis. Tal fato é uma causa de saúde pública, visto que a disseminação de doenças entre usuários de drogas é grande. Além disso, muitos são expulsos de casas, visto que, roubam objetos em sua residência para prosseguir com sua necessidade. De acordo com uma pesquisa publicada na revista Isto É, cerca de 36% desses cidadãos são usuários de drogas, 30% moram nas ruas por estarem desempregados e 20% devido ao alto valor dos imóveis. Portanto, essa minoria tem seus direitos negligenciados, visto que, não tem acesso a saúde, moradia e emprego.      Ademais, devido as suas vestimentas sujas e seus pedidos de esmolas aos que passam, os mendigos são ignorados por grande parte da sociedade. Logo, não conseguem, em muitos dias, a quantidade de dinheiro necessária para adquirir comida e, com isso, muitos acabam coletando restos nos lixos e até furtando comidas. Diante disso, muitos são visto como violentos e como seres que devem ser evitados, mas se cada um que passasse por perto de um sem-teto lhe desse ao menos um pão, quando possível, essa realidade seria evitada. Para tanto, temos o documentário "Homens Invisíveis" disponível no YouTube, em que aborda a realidade dessas pessoas, mostrando que eles só precisam se sentir acolhidos pela coletividade.         À luz do exposto, medidas são necessárias para resolver o problema. Dessa forma, o Governo deve aumentar o número de casas para desabrigados, afim de tirá-los da rua e garantir o acesso à todos seus direitos. Junto à isso, o Ministério de Saúde deve organizar projetos para detectar doenças transmissíveis e vícios, no intuito de fornecer tratamentos para os necessitados. Por sua vez, a mídia e as Organizações Não Governamentais precisam realizar campanhas e propagandas para a conscientização social, com o objetivo de que todos reconheçam as diferenças sociais e ajudem a mudar a realidade dessas pessoas com doações e respeito mútuo.