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Enviada em: 23/10/2017

A formação do Estado brasileiro, após a entrada de portugueses, foi marcada por uma desigualdade sistêmica, na qual seres que se consideravam superiores achavam que tinham condições de escravizar e subjugar outros, mesmo pertencendo a mesma raça. Essa lógica estrutural resultou em um quadro de diferenças sociais, que persiste até os dias atuais e observa-se que seu legado criou uma situação social extrema e grave que precisa ser mudada, que é a dor moradores de rua.   Como dito, o principal fator que mantém pessoas em situação de rua é o contraste social que persiste historicamente no país. Esse quadro é mantido devido a invisibilidade adquirida por esses cidadãos, resultante da falta de interesse dos governantes e da sociedade em geral de agir em prol deles. Outrossim, drogas e alcoolismo, desemprego, depressão, violência doméstica e problemas mentais, além da ausência de medidas públicas eficientes, são exemplos de circunstâncias que levam ao aumento da população de rua, que de 2010 para 2014, esse aumento foi de aproximadamente dez por cento, segundo o jornal O Globo.   Como consequência, notam-se pessoas detentoras de direitos, já que a Declaração dos Direitos Humanos da ONU diz que todos nascem livres e iguais em direitos e dignidade, sendo privada deles, visto que vivem em condições subumanas, sem moradia, emprego e alimentação, e sobrevivem por meio de doações de ONG's, como a ONG Reintegra Turma da Sopa, que os ajudam a manterem a vida, no entanto, sem bem-estar.   Devido aos aspectos supracitados, vê-se que é necessário que o Ministério do Desenvolvimento Social levante dados estatísticos sobre a situação dos moradores de rua e solicite ao Governo Federal uma porcentagem de impostos para serem destinados a construção de albergues que possam abrigá-los e, junto ao Ministério da Educação e do Trabalho, nesse período, oferecer oportunidade de estudo e de trabalho a esses cidadãos, e assim, mudar a condição de vida instaurada, a exclusão sofrida e ter a condição de obter um lar.