Enviada em: 29/10/2017

A questão social surgiu no século XIX, na Europa, com o objetivo de exigir a formulação de políticas sociais em benefício da classe operária, que estavam em pobreza crescente. Nos dias de hoje no Brasil, a discussão sobre a problemática dos moradores de rua se faz necessária diante da contante urbanização das cidade. Tal demanda, está diretamente relacionada ao capitalismo e seu fundamento de apropriação privada do espaço, por consequência, a desigualdade é inevitável e a segregação geoespacial acontece em níveis crescentes nas metrópoles. Por isso, cabe ao Governo juntamente com a Sociedade se unirem para  garantirem o direito fundamental da moradia, promulgado e garantido pela constituição de 1988.   O principal fator que leva uma pessoa a morar na rua é resultado da alta urbanização na última década. Assim, o fundamento de propriedade privada associado ao processo de exclusão social, leva indivíduos que não dispõem de renda suficiente para uma casa, a usarem avenidas, pontes, etc, como moradia. Segundo censo da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, São Paulo tem 15.905 pessoas nessas condições, onde a maioria são homens, e que ainda sofrem com vícios.   Além disso, por definição da Secretaria Nacional de Assistência Social, os moradores de ruas são pessoas diferentes, porém, se caracterizam por fatores de realidade distorcidas como altos níveis de pobreza extrema, relações familiares e sociais frustantes, e por fim, a falta de uma moradia fixa. Posto isso, estes seres humanos são obrigados a morar na rua e fazer dela seu modo de vida, tal situação pode ser por um curto espaço de tempo ou de modo perpétuo. De acordo com a revista Isto É, divulgada no dia 7 de maio do ano de 2006, mostrou que o desemprego associado ao alcoolismo e baixos nives de escolaridade, são as principais definições das pessoas que estão vivendo sem um teto.    Diante dos fatos expostos e em vista de que a questão social dos moradores de rua está crescendo a cada ano, se faz necessário que governo e sociedade pratiquem medidas que visem a gradativa diminuição dessa problemática. Portanto, cabe ao Governo garantir o direito a moradia, por meio de secretárias estaduais passando por municipais, de modo que estas estruturem albergues, alimentação e roupas para esses moradores, isso se da pela criação de políticas especificas e maior disponibilização de verba para essas secretárias. Já com a Sociedade fica a responsabilidade da auto conscientização, por meio da empatia, levando o fator humano como prioridade, não só isso, com ela fica o dever de se mobilizar para que arrecadem comida, roupas, etc, para as pessoas com mais dificuldades  dentro de suas comunidades. Uma sociedade unida e que se coloca no lugar do outro é mais forte, juntamente a um governo que prega o bem-estar social,  é de forma maestra incrível.