Enviada em: 03/11/2017

No século XVIII, à evolução industrial foi responsável pelo aumento desenfreado de indivíduos sem moradia e emprego nas cidades. Atualmente, no Brasil, isso vem se repetindo pelos mais diversos motivos, como desemprego e uso de drogas e isso se mantém por conta da falta de assistência governamental e pelo descaso da população que já se habituou a essa questão.       Uma pesquisa, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, aponta que o desemprego é um dos principais motivos para moradores se encontrarem nessa situação. A pesquisa ainda revela que 45,3%, dos que já moraram em outras cidades, se deslocaram em busca de novas oportunidades de trabalho. As cidades do sul do país são as mais afetadas, no Rio de Janeiro, por exemplo, o número de moradores de rua triplicou, subiu de cinco mil, em 2013, para quase 15 mil em 2016, segundo a Prefeitura.        Com resultado do aumento de pessoas em situação de rua, principalmente das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, se tornou comum por parte da sociedade e do governo o descaso com essa população. A frase “Tão próximos e tão visíveis, mas, ao mesmo tempo, tão distantes e tão invisíveis.”, do livro Cama de Cimento do repórter Tomas Chiaverini, retrata como a população de rua e tratada como se vivessem em outra dimensão, lembrados apenas no inverno.       Depreende-se, que com o aumento de pessoas em situação de rua, torna-se necessário a atuação do governo, na criação de fabricas de segundo setor para empregar essa população, além da construção de locais de moradias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, a fim de garantir os direitos impostos na constituição. Ademais, as ONGs junto a sociedade civil devem fazer mutirões de doação de roupas e elaboração de espaços para alimentação, a fim ajuda esses indivíduos em situações de rua em todas as estações do ano. Com tais medidas, o direito constitucional a moradia e alimentação, podem ser ofertados a todos.