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Enviada em: 03/11/2017

Frio, fome, solidão, doenças e violência ,essa é, infelizmente, a realidade de milhares de cidadãos que moram em ruas, praças e viadutos de todo o Brasil. Tal situação ainda se mantém tão grave por não haver um real empenho dos governos a fim de contornar tal problemática.          A assistência social para os moradores de rua, na maior parte dos casos, parte de instituições independentes como igrejas, ONG´s e clubes de futebol. No entanto, as ações de tais grupos, não são suficientes para solucionar  a problemática, logo, esta deveria ser abordada de fato pelo poder público, que embora tenha conhecimento das adversidades enfrentadas por tal população, não se mobiliza a fim de garantir o bem-estar social destes e assim permite a perpetuação de tal condição.       As consequências da displicência governamental para com os moradores de rua são inúmeras sendo que as mais notáveis são: a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis por haver falta de informação e orientação; e devido a falta de segurança tais cidadãos são constantemente vítimas de violência por grupos ou indivíduos preconceituosos.          Em vista disso, é necessário que as instituições citadas, que oferecem ajuda aos moradores de rua, assumam também o papel de porta voz destes perante ao poder público, com a intenção de cobrar engajamento do governo em garantir  a saída daqueles indivíduos de  tal situação degradante. O meio de o governo possibilitar isto é oferecer auxílio médico em especial para os que são dependentes químicos, cursos profissionalizantes, com intuito de reinserção no mercado de trabalho e abrigos satisfatórios para, no mínimo, até o período em que o indivíduo consiga sua própria moradia.