Enviada em: 03/03/2018

Os moradores de ruas são,constantemente,julgados por pessoas que justificam a situação dos mesmos com discursos meritocráticos,porém, sabe-se que inúmeros fatores sociais interferem na realidade dos invisíveis da cidade como a educação e o alto índice de desemprego.   Já dizia Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele.". A escolaridade muitas vezes inacabada ou até mesmo inexistente, tem por consequência o anonimato e o desemprego dos moradores de rua, sendo esse último o motivo da existência de 30% da população desabrigada.   Assim como a educação, a moradia é um dos direitos assegurados pela Declaração dos Direitos Humanos,porém, essa parcela da população não tem o privilégio da moradia, o que viola a cidadania desse grupo.   Outro fator social que motiva o crescimento do número de desabrigados é a constante migração em direção aos centros urbanos na busca por melhores condições de vida,gerando um exército de mão-de-obra reserva cuja impossibilidade de sustento motiva a vida nas ruas. De acordo com censo da SMADS, 71% dos moradores de rua paulistas são migrantes.   Logo,torna-se imprescindível o maior investimento governamental em educação e moradia - ambos ratificados por leis- de modo que as pessoas usem a instrução ofertada na busca de empregos e desenvolvimento pessoal.