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Enviada em: 04/03/2018

Muito se tem discutido,acerca da crescente população em situação de rua no Brasil.Retrato mais cruel da miséria social que se afunda em diversos ramos da esfera pública.O atual estado é a consequência de uma reação em cadeia que relaciona os altos índices de desemprego,exclusão social e violência.Morar na rua é o reflexo visível do agravamento da falta de políticas públicas eficientes que deveria garantir a esse cidadão condições minimas de sobrevivência.                                                                                Pode-se afirmar,que o surgimento da população em situação de rua é um dos reflexos da exclusão social,que a cada dia atinge e prejudica uma quantidade maior de pessoas que não se enquadram no atual modelo econômico.É inegável que a indiferença,desemprego e a violência compromete a recuperação dessas pessoas.Segundo um levantamento feito pela FIPE o número de moradores de rua em São Paulo aumentou de 8.706 para 13.666 entre os anos de 2.000 e 2.009,a perda de emprego foi o principal motivo para justificar a permanência nas ruas.                              Devido ao desinteresse do estado que influência no comportamento da sociedade esses moradores são tratados como se não existissem no contexto das cidades,como se os mendigos  não fizessem parte da realidade da população..Essa situação passa despercebida aos olhos de muitos,já que não enxergam soluções para tal problema e ignoram o outro que necessita de ajuda ou,ao menos,ser tratado com dignidade.                   Dessa forma,entende-se que a situação dos moradores de rua vem se agravando no país.É necessário que o Governo Federal em parceria com os Municípios,criem programas que promovam a reinserção do indivíduo na sociedade,com ações que garantam a moradia,alimentação,saúde e proteção,além de campanhas que divulguem a situação dessas pessoas motivando a ajuda ao próximo,incentivando a coletividade.Logo,será possível minimizar gradativamente esse fato social no país e restaurar o equilíbrio da sociedade.