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Enviada em: 04/03/2018

Reinserção: da rua à casa    É inegável que a situação do morador de rua é uma questão social. Nesse contexto, exige a formulação de políticas públicas para solucionar o impasse. Todavia, não é possível afirmar que o Governo está investindo cada vez mais em políticas públicas para resolver a causa do problema, e quando investe, as políticas ficam aquém do necessário para o auxílio a essas pessoas.     Em primeiro lugar, faz-se mister atentar para os motivos que levam as pessoas a morarem na rua, que são: o uso de drogas e álcool, problemas de saúde mental, abandono da família e problemas financeiros. Embora grande parte dos estudos sobre esse tipo de população tenha sido realizada no século XX, há registros de sua existência desde o século XIV. Logo, a população em situação de rua não teve a devida atenção nos séculos anteriores, e sua abordagem pode ter sido impulsionada pelo aumento de seu contingente, visto que a cada ano mais indivíduos utilizam as ruas como moradia. E ainda que se discuta sobre hodiernamente, faltam ações em diversas áreas desses problemas.      Em vista dos fatos elencados, é preciso trabalhar para colocar as ideias em ação. No entanto, o Estado não está conseguindo suprir as necessidades dos indivíduos que moram nas avenidas, já que o número de moradores de rua cresceu nos últimos anos e os serviços públicos e de assistência social não conseguiram se expandir na mesma proporção. Além disso, o órgão público não procurar ter um diálogo com os cidadãos que vivem nas ruas, tratando todos como se fossem semelhantes. É preciso saber a opinião e sugestão das pessoas que estão vivendo a realidade, com isso, chegar a um acordo e tratar de maneira adequada cada causa.         Portanto, a política social do governo não cumpre a necessidade da população que vive nas ruas. Então, cabe ao órgão público manter um diálogo com os moradores e juntar as ideias a fim de criar um projeto para solucionar o problema. O nome do projeto será: "Reinserção: da rua à casa". Nele, haverá o intuito de resolver cada causa do impasse de forma individual. A saúde contará com abordagem na rua para traçar perfil a fim de ofertar um tratamento adequado e moradia provisória, caso seja um dependente químico será um tratamento especializado e, após, o tratamento intensivo, vai precisar monitorar esses pacientes a fim de evitar que tenham recaídas. Ademais, para moradia, haverão programas de habitação, como aluguel social, para auxiliar pessoas que não tem renda até conseguirem se recolocar no mercado de trabalho. Por fim, no trabalho, terá Incentivo para inserir as pessoas no mercado, como a isenção fiscal para empresas que empreguem quem veio das ruas.