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Enviada em: 04/03/2018

O comportamento do homem de cercar sua terras e protegê-las não é tão antigo como se pode imaginar. Entretanto, as cidades vivem em uma transformação estrutural que não acompanha a social, onde qualquer lei de razão e proporção dará o resultado de desigualdade enquanto houver uma política social imediatista, sem um plano de metas para sanar de vez com essa mazela na sociedade. Mas o que falta para os governantes brasileiros resolver a questão de ineficiência ao acesso à moradia? Primeiramente, o Brasil tem um grave histórico de má distribuição das terras para a população. Outro fator é o imobiliário, cobrando  preços abusivos, excluindo uma parcela  da sociedade do direito que está na constituição: possuir um lar. Destarte ocorre o desemprego- ou falta de oportunidade, pois quem contrataria um morador de rua? Chegando a esse ambiente estão suscetíveis a todo tipo de agressão, sendo a mais cruel de todas, a retirada da  identidade desse indivíduo  perante a sociedade.   Além da parte econômica, a questão da assistência social é uma área em pleno desenvolvimento com a criação de vários programas sociais. Porém, o modo como são executados gera um descontentamento na sociedade visto que  há uma falta de transparência de  como o governo pretende reverter a situação a longo prazo. Com isso os dados do IBGE confirmam que as pessoas mais pobres e com menor escolaridade são as que continuam, na grande maioria,  indo morar rua.  Portanto, sabe-se que o governo em curto prazo não conseguirá fazer uma reforma agrária e tão pouco acabar com essa falha moral nas ruas. Ainda assim , pode ampliar o número de profissionais capacitados, criar planos e metas cumpríveis  para garantir o maior  acesso de moradia para  pessoas certas ao programas sociais . E  nessa questão a sociedade e a mídia tem o papel de denunciar e cobrar a penalidade, afim de que o recurso seja destinado na proporção correta para quem mais precisa.  Não basta auxiliar a população com esmola. O Brasil tem meios de ampliar o acesso à moradia. Investir pesado na construção e fiscalização dos programas . O censo do IBGE mostra que as pessoas com menor escolaridade, são consequentemente as mais suscetíveis à virarem moradores de rua, reforçando