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Enviada em: 05/03/2018

Já é consenso, entre os cidadãos brasileiros, que o número crescente da população em situação de rua é o reflexo da miséria social a qual se alastra por toda esfera pública. O Estado, que tem o dever de dar condições mínimas para uma vida digna, está preocupado em favorecer uma pequena casta da sociedade, enquanto prorroga programas que poderiam mudar este quadro.       Esse contingente de pessoas abandonadas - segundo o IBGE, chega a 1% da população brasileira - pelos governantes, pouco usufrui dos serviços públicos e por isso lutam diariamente por sua sobrevivência. Os motivos pelos quais eles vivem na rua são multifatoriais - desde o uso de drogas, desemprego, problemas familiares até perda da moradia.       Efetivamente, como deixa claro a Declaração dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas:"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos". De tal forma que muitas ONGs ( Organizações Não Governamentais) tentam cobrir a lacuna deixada pela administração pública, distribuindo alimentos, roupas e cobertores, entretanto não atacam a causa do problema, apenas se esforçam para suprir as necessidades básicas de sobrevivência.       Ainda assim, a Política Nacional para a População em Situação de Rua ainda não foi implementada na cidade do Rio da Janeiro, desde a sua criação em 2009, o que corrobora para a conclusão de que falta vontade de fazer. Ela estabelece as diretrizes para garantir direitos e a dignidade dessas pessoas, que têm em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos e a inexistência de moradia convencional regular.       Assim, é preciso a institucionalização das ações, dos programas voltados para esse público, assim como algumas parcerias com ONGs. Importante a integração das ações Federais, Estaduais e Municipais, colocando em prática os planos para que esta situação não aumente sua proporção.