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Enviada em: 07/03/2018

Desde a Revolução Industrial e, posteriormente, ao capitalismo, o Brasil passou por um avanço na economia que modificou exageradamente as camadas sociais. À vista disso, está o aumento do número de moradores de rua que, segundo o IBGE, nos últimos quatro anos, teve um acréscimo de 10% de indivíduos vivendo nessa situação. Desse modo, é preciso de ações governamentais para diminuir ou até mesmo combater essa conjuntura.  É indubitável salientar que morar na rua é uma situação precária e que se deve ter uma atenção maior para esse problema. Logo, o alcoolismo, drogas, problemas familiares, a perda de moradia e a falta do número de camas em abrigos públicos são os principais fatores que contribuem para essa problemática. Prova disso estão nas pesquisas feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Social, em julho de 2015.  Ademais, outro motivo que leva esses indivíduos a morarem nas ruas é a falta de emprego, em que muitos são excluídos da sociedade pelo fato de não se enquadrarem no atual modelo econômico. Por conseguinte, os "sem teto" acabam sendo discriminados e julgados pela sociedade contemporânea, na qual visam essas vítimas como seres incapazes de praticar qualquer atividade, inclusive trabalhar. Nota-se que, no Brasil, há uma exacerbada desigualdade social e que a maioria da população está sendo excluída dos seus próprios direitos, como afirma a constituição de 1988. Portanto, para reverter essa situação é necessário que o Governo Federal, juntamente com ONGs, construa projetos para a reintegração desses indivíduos, dando atividades ocupacionais como reciclagem de lixo, artesanato, criação de hortas e pinturas em quadros artísticos e, em troca, recebam uma remuneração digna, para que, assim, possam viver de uma forma sustentável.