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Enviada em: 13/04/2018

Um resquício histórico     Claramente, o surgimento dos feudos no início da Idade Média tem relação com o enorme aglomerado urbano que existia na cidade de Roma, visto que não havia condições ideais e nem espaços para todos, houve assim a impulsão de um êxodo urbano. Hodiernamente, entretanto, sem a garantia de propriedade privada para todos e nem emprego, o Estado brasileiro conta com a problemática dos moradores de rua. Neste contexto, dois fatores não podem ser negligenciados, como: a falta de uma reforma agrária em território nacional e a demanda do mercado de trabalho frente ao um país que não oferece uma educação de qualidade.       Em primeira análise, cabe pontuar que desde a colonização das terras brasileiras a questão de uma reforma agrária é polêmica e nunca foi colocada em prática, visto que, atualmente movimentos sociais como o MST luta para ocupar e fazer uso de enormes latifúndios improdutivos. Embora os movimentos tenham engajamento, estes são sufocados pelo Estado, como foi feito com os irmãos Gracos, durante Roma Antiga, quando eles colocaram em debate e até executaram uma reforma agrária. Desse modo, a discussão do tema no congresso nacional é de suma importância para a população brasileira com um todo, dissolvendo assim vários problemas, entre eles a mobilidade urbana.      Ademais, convém acentuar que devido debilidade da educação pública brasileira, muitos brasileiros não são preparados intelectualmente para competir igualmente com outros pelos requisitos exigidos pelo mercado de trabalho. Neste contexto, o filósofo Immanuel Kant disse que “O homem é aquilo que a educação faz dele”, exemplificando que a educação reflete diretamente na formação e no futuro de todos. Assim sendo, a falta de vagas para todos somado com o déficit educacional de muitos são uns dos fatores que levam ao crescimento de moradores de rua, que são vistos a margem da sociedade e esquecidos pelo poder público.     Urge, portanto, que de acordo com os fatos supracitado haja a adoção de medidas para atenuar o problema. Primeiramente, cabe ao Governo Federal por meio do Ministério da Educação realizar uma reforma profundo no sistema educacional brasileiro, com a construção de escolas adaptadas para a atual realidade do país e levar um ensino que atraia o aluno às escolas, para que não haja grandes índices de evasão escolar. Ademais, visando uma solução a curto prazo, o Ministério das Cidades deve apoiar as causas sociais como do MTST e do MST, a fim de realizar uma reforma agrária no país e diminuir as desigualdades sociais.