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Enviada em: 13/04/2018
De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico" por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Porém, no Brasil, isso não ocorre, pois direitos básicos como a moradia, alimentação, saúde e educação para moradores de ruas, são negados - o que evidencia a falta de investimento para uma formação cidadã plena e assistência governamental. É indubitável que já existem, no Brasil, medidas para assegurar uma vida íntegra a todo e qualquer cidadão. Pode-se mencionar, como por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo objetivo é defender a dignidade das pessoas, dentre outros direitos. Isso, de certa forma, demonstra que o Estado intenta garantir o que é Constitucional. Contudo, apenas lei pontual como essa não é o suficiente para a construção de uma vida digna, pois ainda é registrado um alto índice de moradores de rua que lhes são negados direitos básicos garantidos pela Constituição brasileira. Conforme tal situação, pessoas não só vivem na rua por falta de moradia como também devido ao alcoolismo, as drogas e o desemprego. A verdade é que tal fato está relacionado ao baixo nível educacional oferecido á maior parte da população e ao descaso do Estado. Depreende-se, pelos fatos expostos, que há necessidade de maiores investimentos para uma educação de qualidade e assistência governamental - já assegurado por lei. Portanto, é plausível que haja - por parte do Estado - uma aplicação de verba para a criação de programas não só voltados para a integração do indivíduo na sociedade e aulas de formação cidadã como também promover uma aplicação no currículo profissional e escolar, com o intuito de transformar a vida dos mesmos. Somente dessa forma a integração na sociedade se fará presente na vida dessas pessoas e o Estado possa colocar em vigor a comparação de Émile Durkheim.