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Enviada em: 09/08/2019

O totalitarismo define-se por uma relação intensa do Estado na vida dos cidadãos, com o intuito de manipular as ações individuais. Nesse viés, pode-se traçar um paralelo com o livro, 1984, de George Orwell, o qual os personagens têm seus direitos usurpados devido ao regime totalitário. Portanto, percebe-se na contemporaneidade que novas formas do controle da população são auxiliadas pela tecnologia, fato esse que gera impactos negativos para a sociedade.         Primeiramente, como é mostrado na série "Black Mirror", na qual os personagens vivem uma realidade imersa em tecnologias, os quais possuem todos os seus dados catalogados para melhor controle de suas ações. Desse modo, tal característica contribui para o retrocesso da sociedade, pois os indivíduos são alienados para obedecerem a ordem vigente, ou seja, são "mecanizados". Nesse sentido, é necessário que haja um debate sobre esse assunto nos agrupamentos sociais, a fim de minimizar os impactos negativos da tecnologia.           Por conseguinte, a atuação do totalitarismo está incorporando-se nas relações interpessoais. Por exemplo, os vínculos entre as pessoas baseado no número de curtidas nas redes sociais, fato este que gera opressão naqueles que estão fora dos padrões constituídos. Tal característica é retratada pelo sociólogo, Émille Durkheim, como suicídio social, pois a pessoa  não se sente pertencente a este núcleo, logo prefere morrer.       Diante do exposto, fica evidente as ações do totalitarismo na era tecnológica. Portanto, a Organização das Nações Unidas (ONU), deve por meio do Conselho de Segurança fiscalizar e punir os países membros que utilizem das tecnologias para realizarem medidas autoritárias que inviabilizem as liberdades individuais. Tal ação se caracterizaria por meio de sanções econômicas e outras medidas que inibem atitudes totalitárias. Logo, tais intervenções teriam como finalidade a diminuição da manipulação da população.