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Enviada em: 08/08/2019

A 3º Revolução Industrial em meados do século XX trouxe avanços tecnológicos e grande desenvolvimento dos meios de comunicação. Infelizmente, o totalitarismo presente na forma de alguns governos, como de Adolf Hitler na Alemanha em 1920, veio contra os benefícios desses progressos, pois desrespeitava a liberdade individual e manipulava a massa midiática por meio dos programas de rádio. Hoje, esse padrão autoritário está se apresentando de forma sutil nas redes sociais com softwares de algoritmos e sistemas de fiscalização governamental, muito presente nos Estados Unidos.       A princípio, vale lembrar do poder estatal imposto no Brasil pelo Departamento de Imprensa e Propaganda durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas. Naquela época, sua função era controlar a cultura brasileira para atender aos propósitos do Estado, coibindo o livre pensamento e a liberdade de expressão do cidadão brasileiro. Dessa forma, é evidente que o uso das tecnologias pelo governo sempre esteve atrelado à atitudes de dominação das informações e alienação popular. Como grande exemplo são as intervenções dos EUA em atitudes suspeitas, consideradas de risco para sua integridade territorial, em qualquer tipo de acesso à internet ao redor do mundo.       Não obstante, em pleno século XXI, essa prática ainda está enraizada nas ações governamentais, porém de formas diferentes. Até o ano de 2020 a China aplicará o "Sistema de Crédito Social" com o intuito de monitorar as atividade de cunho socioeconômico, acadêmico, cultural e religioso das pessoas. Deste modo, de acordo com a "boa conduta" do sujeito, o sistema fornecerá benefícios. Além desse processo, existe o sistema de algoritmo que leva à pessoa a uma convivência em uma "bolha social" na qual é mostrado apenas o que é considerado relevante conforme seu histórico de navegação, mas é cabível mencionar também o interesse financeiro por trás dessas práticas.       Fica evidente, portanto, que a presença dos softwares nas tecnologias atuais para fiscalização e controle ocasionam os efeitos marionetes da população nas mãos dos governos totalitários por todo o mundo. Em vista disso, é de suma importância a interferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a promoção de mudanças que respeitem os direitos humanos por meio de uma assembleia que vise a criação de leis para limitar esse tipo de interposição de países como a China e os EUA nos atos individuais do internauta. Assim, poderá garantir a liberdade de expressão, o respeito às constituições federais e o fim do totalitarismo na era tecnológica.