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Enviada em: 10/08/2019

Hannah Arendt foi uma das mais brilhantes pensadoras do século XX, alemã e judia emigrou para os Estados Unidos onde escreveu obras para o entendimento do Totalitarismo de governos como de Hitler e Stalin, que tem como característica o controle da mídia e da informação. Hoje, no Brasil governos usam estratégias mais sutis para essa manipulação, usando a tecnologia como principal ferramenta, visto que não só é enorme o número de mensagens falsas em redes sociais, mas também a compra de dados de usuários para influenciar eleições.       Em uma primeira analíse, é possível observar o "domínio do tempo", segundo Arendt é o controle da história, a qual é adaptada, por meio de adulterações. Na Alemanha nazista onde nasceu a filosofa essa estratégia foi usada, culpando os judeus pela crise econômica, hoje são usados meios eletrônicos para essas adulterações como as "fake-news", espalhadas pelas redes sociais e vem trocando fatos por boatos. Infelizmente com a polarização política faz com que a grande massa compartilhe notícias de fontes duvidosas.       Além disso, a venda de dados de usuários de redes sociais para empresas de marketing especializadas em campanhas politicas é crescente. O caso mais impactante foi o escândalo envolvendo o Facebook que vendeu dados de 87 milhões de usuários para empresa Cambridge Analytica que os usou para traçar perfis psicológicos e usar os registros para influenciar eleições como a que elegeu Donald Trump. A privacidade e o livre arbítrio são direitos cada dia mais raros na sociedade.       Dessa forma, medidas são necessárias para resolver esse problema. O governo federal junto ao Ministério da Educação (MEC), deve criar um programa de palestras ensinando a identificar noticias falsas e a manipulação de dados na internet, usando para isso a estrutura das escolas e universidades publicas, além de seus professores devidamente treinados para compartilhar essas informação. Somente assim o país terá uma mídia livre de governos totalitarios.