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Enviada em: 10/08/2019

Ao longo dos anos 60, laboratórios americanos aprimoraram os meios de comunicações através da invenção da internet. A princípio, era visto como uma criação benéfica, na qual interligaria os centros de pesquisas para o avanços científicos. Contudo, com o avanço e massificação da tecnologia, esse mecanismo se tornou totalitário no século XXI, seja pela manipulação de empresas midiáticas, seja pela insuficiência de leis.    É indubitável que grandes empresas utilizam da tecnologia para a manipulação da sociedade com o intuito de obter os maiores lucros. Segundo o filósofo da escola de Frankfurt, Theodor Adorno, a mídia leva a erosão dos sentimentos e afeta a capacidade de julgamentos morais. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a alienação e o domínio das empresas midiáticas corrompe o valor subjuntivo do individuo para que siga os padrões impostos por essas empresas. Desse modo, evidencia-se a importância da conscientização como forma de combate à problemática.     Outrossim, a insuficiência de leis nesse ramo, abre brechas para a permanência desse problema. Consoante Aristóteles, a política deve garantir a harmonia na sociedade. De maneira análoga, é evidente que o totalitarismo tecnológico é uma barreira para esse equilíbrio, visto que, embora haja leis contra crimes na internet, ainda são poucas que delimitam a manipulação da mídia na sociedade. Assim, a exacerbação do marketing, sem limites, cria novos desafios para solucionar essa soberania no Brasil.     Entende-se, portanto, que o totalitarismo na era tecnológica é fruto da manipulação e insuficiência de leis. Cabe ao Governo Federal a implementar novas leis que impõe limites a essas empresas. Além disso, deve ser criado projetos para serem desenvolvidos nas escolas, no qual promova palestras para alunos e responsáveis sobre os riscos da tecnologia, uma vez que a conscientização das novas gerações tem imenso poder transformador. Destarte, a internet poderá voltar a ser benéfica como era no início.