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Enviada em: 21/08/2019

As primeiras duas décadas do século XX, foram marcadas por grandes avanços científicos, dentre os quais se destaca o ramo da tecnologia. Vivendo - no que é chamado por sociólogos - na Terceira Revolução industrial, a sujeição da mente a ideais impostos por outras pessoas através da sua presença na internet, torna-se cada vez mais perceptível e presente na sociedade, causando a perda da autonomia do pensamento. Com a constante evolução tecnológica e a busca dos governos para se adequar, novas formas de totalitarismo são formadas.       Em primeira análise, é lícito postular que as evoluções cientificas no campo tecnológico são de grande valor social, entretanto juntamente com os benefícios acompanham os malefícios. Por meio de tal desenvolvimento, vem-se perdendo a capacidade critica humana, que se deixa influenciar pelo que vê na rede online. Evidenciando o supracitado, há o livro "Rápido e devagar: duas formas de pensar", do especialista comportamental Daniel Khaneman, no qual esse expõe e comprova - por meio de décadas de experimentos socioculturais - a incisiva influencia dos meios de comunicação no julgamento humano. A consequente perda da liberdade de pensar torna as pessoas suscetíveis a novas formas de totalitarismo por parte de corporações e governos que informam somente o que pensam ser importante, buscando criar um pensamento ideológico comum e unificado.       Ademais, é preciso compreender as possíveis ações de governos globais, que tentam se adequar à nova era. O ocorrimento de programas de influenciação sobre os cidadãos já tem sido criados, como é o caso da China, objetivando a monitoração de todas as atividades e comportamentos de seus cidadão, formando um novo estilo de totalitarismo. A busca por controle, implica na invasão à liberdade de formação do pensamento crítico da população, e através de "incentivos" busca controlar o comportamento do povo e criar uma nação com ideais únicos.        Em suma, a manipulação comportamental pelo uso de dados é um complexo desafio hodierno e precisa ser combatida.Destarte, cabe às instituições escolares fortalecer o pensamento critico e a capacidade de julgamento dos alunos. Isso pode ser feito mediante a realização de palestras e aulas e a distribuição de materiais didáticos que visem ensinar sobre a filosofia criticista, aprimorando o raciocínio autônomo e livre de influências. Em paralelo, buscado assegurar a continuidade da liberdade de pensamento critico, instituições internacionais como a ONU juntamente com as autoridades politicas dos Estados, tem o dever de assegurar a não manipulação do pensamento através da publicação de informações neutras e da imposição de limites em programas que venham a ser criados, assinados pelos países, em relação ao controle comportamental e tentativa de instaurar um pensamento unificado.