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Enviada em: 17/06/2018

Na Grécia antiga, as crianças eram educadas seguindo as tradições religiosas. Já na Idade Média, o estudo era limitado aos membros da igreja. E somente na Europa do século XVII é que esse modelo atual, com alunos e professores, foi criado. No entanto, apesar de toda pessoa ter direito à educação, hoje, o Brasil não está preparado para um novo modelo educacional. Por isso, analisar os elementos estruturais e pedagógicos é essencial para enfrentar esse problema social brasileiro.        A princípio, é primordial a capacidade dos professores em relação às novas tecnologias. Segundo dados de 2009 da Fundação Victor Civita, 74% dos professores dizem que não foram preparados durante suas formações para utilizar o computador como ferramenta pedagógica. Desse modo, o professor precisa buscar esse conhecimento em outros espaços, porém, isso nem sempre funciona, pois frequentar cursos de poucas horas pode não garantir segurança e domínio dessas tecnologias. Assim, percebe-se que implantar laboratórios de informática nas escolas não é suficiente para que a educação no país de um salto na qualidade, é importante que todos os membros do ambiente escolar tenham seu papel redesenhado.    Outrossim, a escola tem que estar preparada para formar o cidadão e deixá-lo apto a encarar a realidade da vida. Diante de tamanhas mudanças, torna-se necessário rever o significado da aprendizagem, visto que, o ensino centrado no professor, que somente repassa seus conhecimentos para os alunos está ultrapassado. Em virtude disso, para a formação dos seres pensantes o ensino deve ser participativo, onde professores e alunos têm um bom relacionamento e são companheiros no caminho para o aprendizado. Deste jeito, é imprescindível que os trabalhadores em educação façam uso dos recursos tecnológicos para a tecnologia estar na sala de aula, conforme disse o diretor da Google Education Rodrigo Pimentel.     Sendo assim, cabe à escola oferecer ao seu aluno não só o acesso aos recursos tecnológicos, mas também criar situações que venham favorecer o processo-ensino-aprendizagem. Nessa acepção, o Ministério da Educação precisa investir na qualificação dos docentes, por meio de uma reformulação dos currículos de licenciatura, incluindo disciplinas e estudos que abordam o uso das ferramentas tecnológicas no processo de didática e metodologia de ensino. Além do mais, faz-se necessário garantir a formação continuada dos professores bem como dos gestores dos sistemas educacionais, por intermédio de atualizações e cursos em parceria com as universidades, que podem servir de suporte e auxílio aos novos desafios a serem enfrentados dentro da sala de aula. Assim, será possível fazer uma nova educação nas escolas já existentes.