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Enviada em: 11/08/2018

O filme “Capitão Incrível”, retrata a vida de uma família que vive isolada da sociedade, na qual o pai tem a função de coordenar a educação dos filhos, sendo essas crianças proeminentes em física, literatura e tantas outras cadeiras da grade curricular comum, mas em contrapartida, elas não possuem capacidade de interação social. Esse filme coloca em “xeque” a função da escola e questiona o que seria educação. Partindo dessa perspectiva, faz-se necessário uma nova abordagem educacional, capaz não apenas de forma profissionais, mas também seres humanos aptos a viver em sociedade e a contribuírem com a construção da mesma.        Primeiramente, pensar em educação é, antes de tudo, pensar em qual cidadão a sociedade anseia em seu meio, haja vista que ela é um passaporte para o convívio social. O filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, apresenta em sua obra, um ser humano que em sua origem é “bom”, ou seja, cheio de possibilidades, mas que se depara com uma educação cerceadora, que o desnaturaliza, limitando-o. Nesse viés, a educação tradicional apresenta-se como ferramenta de mecanização da mente humana, limitando sua criatividade e o pensamento crítico.      Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim, quanto mais eficiente for o processo educativo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola estiver inserida. Portanto, a escola, indubitavelmente, tem papel fundamental na formação de um indivíduo e do meio no qual o mesmo está incluído. Através dela, valores que acompanharão toda a vida de uma pessoa serão formados. Todavia, baseado em métodos defasados, o atual modelo educacional não estimula a criatividade a autoaprendizagem do estudante. Uma vez que, aplicando teste que não avaliam as múltiplas inteligências, a escola cria um ambiente homogeneizado ilusório, negando a existência da subjetividade de cada criança e adolescente.        Providências, destarte, são imprescindíveis para atenuar a problemática. Visando o estímulo da criatividade e independência infantil, o Ministério da Educação (MEC) deve, por meio de programas em escolas e atividades pedagógicas, proporcionar às crianças e adolescentes ambientes no quais possam exercer a sua autonomia de pensamento e capacidade inventiva. Ademais, cabe ao MEC promover a elucidação à sociedade a despeito dos novos modelos educacionais, mediante a apresentação do tema em meios midiáticos. Cabe também, ao mesmo, a realização de debates abertos em escolas, com a participação de toda a comunidade, para abordar o papel da escola na visão da sociedade. Dessa forma, a sociedade civil poderá obter uma melhor compreensão dos novos métodos e optar por aquele que atenda suas necessidades.