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Enviada em: 05/09/2018

Tendo como referência a pesquisa TIC Educação (Uso de Tecnologia de Informação e Comunicação nas Escolas), realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento Social em 2016, sabe-se que 59% das escolas públicas fazem uso de internet em sala de aula. Dados esses que demonstram uma significativa mudança no senário educacional brasileiro, mas também  geraram bastantes questionamentos relacionados ao aproveitamento não satisfátório de tais recursos digitais. O que deveria ser mais acessível, dinâmico e um auxílio no ensino personalizado vem sendo apenas uma substituição dos matérias didáticos convecionais.      No que se refere a acessibilidade, a pesquisa citada relatou que 95% das escola públicas possuem conexão sem fio, porém 61% dos alunos afirmaram não possuir acesso ao wifi, além de que 95% deles relataram não ter permissão para o uso de celular na sala de aula. No entanto, é notório uma certa dificuldade na implantação dos meios tecnológicos nas escolas com acesso livre e de forma natural como qualquer outro material didático tradicional. Seja por intimidação dos gestores ou por falta de suporte, como a impossibilidade de agregar todos alunos em uma rede que pouco suporta mais de cinco dispositivos. Tornando-se um ambiente diferente da realidade atual e consequentemente menos atraente e estimulante para uma geração a qual vive diariamente conectada.     Soma-se a isso uma simples substituição dos recursos tradicionais aos tecnológicos sem uma reforma adequada nas técnicas pedagógicas dos profissionais que continuam trabalhando com uma educação anacrônica. Logo, percebe-se que "ensino híbrido" tem um longo percusso a ser traçado para ter resultados desejados. Não basta apenas inserir a tecnologia, mas sim tê-la como um auxílio do professor, somada a distintos modelos educacionais como: sala de aula invertida desenvolvendo mais a criatividade do estudante, tornando-o mais ativo; assim como a rotação de estações onde eles tenham mais autonomia em, de acordo com o currículo escolar, personalizar seus estudos do jeito que está mais apto a aprender.     Em resumo, subentende-se a necessidade de remodelar o âmbito educacional brasileiro. Portanto, é de suma importância mais investimento tecnológico por parte do Ministério da Educação, o qual também junto com as cordenações das Secretárias de Educação tem o papel de ampliar o quesito de formação continuada dos professores, incentivando-os a aperfeiçoar suas técnicas para que posteriormente possam aplica-las e fazer despertar em seus alunos o gosto de buscar novos conhecimentos. No entanto, é necessário uma modificação em conjunto, investir tanto na infraestrutura, como  também no profissional ativo na construção cidadões.