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Enviada em: 31/10/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto, com o avanço da tecnologia, novos modelos educacionais vieram à tona. Nesse sentido, têm surgido uma série de debates sobre o uso desses modelos, não só no ambiente escolar, mas, também, no meio doméstico, necessitando-se de medidas para atenuar os possíveis entraves.       Deve-se pontuar, de início, que a Revolução Técnico-científica-informacional mudou as formas de aprendizagem. Quanto a essa questão, a internet e as novas tecnologias abriram mais possibilidades para a formação de conhecimento e métodos mais eficazes de aprendizagem. No entanto, percebe-se que as escolas pouco usam os benefícios dessa mudança, ainda estão amarradas em velhos métodos de ensino e restritas aos livros de papel. Tal fato é evidenciado pelos dados divulgados no site G1: na rede pública, 81% das escolas possuem laboratórios de informática, mas apenas 59% o usam.       Vale ressaltar, também, que a utilização de celulares e computadores por jovens e crianças no lar não é supervisionada, prejudicando o seu aprendizado. A respeito disso, dados da empresa de software McAfee revelam que 74% dos pais não sabem o que os filhos fazem na internet. Nesse âmbito, quando não há um controle sobre o acesso, esse público acaba por se dispersar em sites e jogos que não agregam efetivamente para a sua educação, como foi comprovado por uma pesquisa no site da UOL: a principal atividade dos jovens na internet é acessar as redes sociais.        Portanto, indubitavelmente, mudanças precisam ocorrer para que as tecnologias possam ser benéficas nos novos rumos da educação no Brasil. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação investir na utilização dos equipamentos eletrônicos na escola, fazendo isso por intermédio da capacitação de professores, instruindo-os a utilizarem o aparato tecnológico disponíveis nos colégios, para que possam ensinar os alunos com eficiência e qualidade. Outrossim, cabe às famílias estimularem o estudo em casa utilizando a internet, por meio, sobretudo, do supervisionamento do que a criança está acessando na rede, instruindo-a quanto ao tempo gasto em atividades consideradas menos importantes e priorizando o acesso a sites educacionais.