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Enviada em: 10/07/2019

No contexto social brasileiro, muito se tem discutido sobre as novas maneira de abordagem dos processos pedagógicos. A relevância do assunto advêm, sobretudo, da necessidade de propiciar aos estudantes, cada vez mais acostumados aos recursos tecnológicos do cotidiano, uma proposta de aprendizagem que lhes seja interessante e responda satisfatoriamente aos desafios da modernidade. Entretanto, a deficiência do Estado em intervir de forma satisfatória na educação torna esse cenário bastante desafiador, fazendo imprescindível uma mudança na gestão dos recursos.   Efetivamente, a transformação cientifica que ocorreu no bojo do século XXI permitiu a massificação dos meios de comunicação, tornando o acesso a informação e a conteúdos uma frivolidade. De maneira que é possível à qualquer um navegar na internet e ter acesso à teorias e documentos históricos que retratam de maneira contextualizada o descobrimento do Brasil ou a vídeos que ilustram os experimentos que comprovaram a teoria da relatividade. Sendo assim, na visão dos jovens, que são obrigados à assistir ao professor que repete exaustivamente em sua aula que Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil por um acidente ou demonstrar por formulas ininteligíveis que a gravidade é capaz de desviar a luz, a escola torna-se algo completamente enfadonho e excruciante. O que não poderia ser diferente, tendo em vista a discrepância entre aquilo encontra no ambiente formal de aprendizado e a vastidão dos recursos tecnológicos que se apresentam disponíveis ao toque de uma tela de celular.  Portando, é necessário que o ambiente de estudo contemporâneo explore as possibilidades disponíveis das novas tecnologias, propiciando, em ambiente dialético, com aprendizado dinâmico e dedutivo, por meio do qual o jovem produzirá saídas para os problemas que serão expostos, aumentando, assim, sua compreensão a respeito dos vários aspectos das ciências humanas e naturais. Dessa forma, será uma consequência inerente do processo a elaboração de novas ferramentas que permitam uma inserção produtiva no espaço social moderno, ampliando a capacidade de empreender e trabalhar desses atores.    Por conseguinte, para que aja uma mudança significativa na forma de encarar os desafios educacionais contemporâneos, é necessário que o Estado mobilize verbas por intermédio de seus Ministérios responsáveis e que tais recursos sejam aplicados na capacitação de professores, bem como na renovação das estruturas físicas dos locais de ensino, especificamente na montagem de laboratórios para experimentação e dedução dos eventos estudados. Apenas assim será possível a superação do antigo modelo e a implementação de uma visão pedagógica revolucionária.