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Enviada em: 15/09/2019

A Revolução Técnico-científica-informacional, a partir do final do século XX, proporcionou o desenvolvimento tecnológico e o incremento de novos parâmetros e demandas sociais. Hodiernamente, a tecnologia aliada a educação pressupõe o surgimento de novos modelos de ensino e aprendizagem, pautados, majoritariamente, pela primazia dos aparatos tecnológicos e aspectos sociais vigentes, os quais devem confluir com a realidade do educando. Nesse sentido, esse cenário constitui um desafio a ser superado não somente pelo poder público, mas por toda a sociedade.        A priori, vale ressaltar que um ser social crítico e participativo deve ser, em tese, o princípio básico de um cidadão civil educado e moral. A título de ilustração, as missões jesuíticas, no Brasil colonial, visavam a catequese e a alfabetização religiosa dos povos nativos, isto é, a promoção da aculturação, remetendo para uma maneira primitiva do propósito de educar. Analogamente, no contexto social pós-moderno, as novas formas de ensinar e aprender – professores youtubers, por exemplo - permitem a apropriação de conhecimentos e valores de modo abrupto e, não obstante, com rapidez, haja vista, que a informatização da sociedade ratifica todo esse contexto.        Outrossim, as reformas educativas e a reconstrução dos sistemas vigentes tendem a ser pensados conforme as mudanças e o novo modelo de sociedade e mercado que se constrói. De acordo com Immanuel Kant, o homem é fruto de sua formação educacional, de modo a ser moldado conforme seus preceitos lógicos. Similarmente, na pós-modernidade, o incremente substancial de tecnologias permitiu a ampliação das formas de ensinar e aprender, dinamizando o tempo e otimizando as tarefas. Nesse ínterim, a educação digital e à distância concerne qualidade e viabiliza novas possibilidades de formação pessoal e intelectual.        Depreende-se, portanto, que as novas formas de educação prospectam uma sociedade menos desigual e adaptada as necessidades da pós-modernidade. Diante disso, faz-se necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação – órgão gestor das diretrizes educacionais – viabilize programas de incentivo a educação digital, de modo a fazer parcerias com bancos públicos e financiar a compra de computadores e materiais por parte dos alunos e ainda, oferte incentivos fiscais para empresas que recrutem profissionais formados por este meio. Assim, será possível formar cidadãos mais íntegros e intelectuais.