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Enviada em: 07/06/2017

O Brasil, em relação a alguns países, teve sua industrialização tardia e, principalmente, voltada para a produção de matérias-primas e produtos intermediários. Isso gerou um demorado desenvolvimento na área tecnológica e de educação. Nesse viés, a internet, por exemplo, só chegou ao país pouco antes dos anos 90 e somente agora, século XXI que os projetos de novos modelos educacionais começam a sair do papel. Neste cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões sobre a problemática visto que, o Brasil precisa de uma modernização na educação com novas formas de ensinar.                        Atualmente, modelos de ensino como os do Brasil onde o professor ensina o aluno e este leva para casa anotações, atividades e faz testes, aos poucos estão desaparecendo. Em primeiro lugar, a tecnologia vem tomando espaço nas salas de aula e, com isso, fazendo novos métodos de educacionais surgirem como, as salas de aula invertidas onde o aluno estuda em casa e vai até a escola fazer exercícios, tirar dúvidas ou debater sobre o assunto. Há também, a escola Ponte, em que os alunos sem uma sala de aula tradicional, escolhem quais conteúdos precisam se aprofundar de acordo com o que desejam seguir profissionalmente.       Incisa nessa lógica, o Brasil está caminhando aos poucos para essas inovações. Em alguns lugares como Porto Alegre, projetos para escolas no modelo Ponte já estão sendo feitos. Além disso, reformas no ensino também mostram um progresso. Como é o caso da reforma no ensino médio do país, a qual propõe que todos tenham uma grade curricular básica nos primeiros anos e nos últimos, o estudante poderá escolher apenas as matérias da área que quiser atuar. Ou seja, o estudo e a educação serão direcionados para os alunos.       Portanto, novos modelos de ensino são bem-vindos, mas para que eles deem realmente certo no Brasil, as esferas governamentais precisam investir mais na educação apresentando projetos, colocando-os em prática e dando liberdade para criação de ideias inovadoras. Devem também, se fazer campanhas sociais nas comunidades e na mídia para incentivar os jovens e crianças a irem para escola e, principalmente, necessitam dar mais importância aos estudantes e às suas opiniões. E como Paulo Freire disse: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.