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Enviada em: 31/07/2017

(Ainda colocarei um título, por isso pulei uma linha)    A partir da revolução técnico-cientifica, diversos setores e serviços tiveram seus sistemas modificados, adaptando-os ao uso de tecnologia a fim de buscar maiores facilidades e rendimentos. Questionado neste aspecto, o modelo de educação brasileiro mantém-se enrijecido, possuindo um padrão pouco modificado e perpetuado por décadas. Porém, os meios de trazer inovações e seus efeitos na realidade do brasileiro fazem dos novos métodos de ensino dilemas bastante discutidos atualmente.       É necessário, primeiro, compreender que, apesar de efetivo por muito tempo, o sistema de ensino vigente não supre as necessidades do presente. Currículos escolares maçantes, aulas mecanizadas, didáticas ultrapassadas, são algumas das situações, na qual demonstra, entre outros motivos, o desinteresse de parte dos jovens aos estudos, como revelou a pesquisa feita pela fundação Lemann sobre o assunto. Nela, alunos, professores, instituições e especialistas estiveram em pleno acordo quanto a necessidade de novas estratégias para o ensino, visando, não só aumentar o interesse, mas também ampliar resultados.       Ainda neste contexto, salvo a unanimidade sobre a análise feita do modelo educacional brasileiro, os caminhos para alcançar o nível ideal mostram-se inconclusivos. Entre os modos mais defendidos, a inclusão de mecanismos tecnológicos seria uma alternativa para trabalhar com uma geração já bastante ambientada a esses recursos. Contudo, assim como concluiu o filósofo Pierre Lévy em seu estudo dos efeitos da tecnologia na sociedade, tais instrumentos poderiam difundir ainda mais a disparidade na educação, na qual, sem essa complexidade, já não alcança todos os indivíduos.       Fica evidente, portanto, a necessidade de buscar novos modais educacionais sem que amplie problemas de caráter socioeconômico. Para isso, o Governo deve promover uma pesquisa, em parceria com ONG's e especialistas, a fim de elaborar e efetivar um cronograma  que atinja de modo individual os alunos, dando-os autonomia nas escolhas de determinados assuntos, possibilitando desenvolver suas aptidões e talentos. Ademais, sindicatos e universidades devem levar às professores cursos buscando instruí-los na busca de novas didáticas, incluindo métodos de aulas práticas, com o intuito de fornecer aos alunos instruções mais atrativas e objetivas. Com isso, será possível trazer as melhorias esperadas sem criar novos excluídos.