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Enviada em: 03/09/2017

“O ensino que o Brasil deve ter ” Para o filósofo e pedagogo Paulo Freire, o ensino é um processo que permite entender questões sociais, políticas, éticas, históricas e culturais afirmando que “A educação sozinha não transforma à sociedade, e sem ela a sociedade tampouco mudará”. Hoje uma das maiores necessidades com que se defronta o povo brasileiro é uma reforma educativa que procure transformar este direito como um projeto de pais.  Uma vez que no Brasil o ensino mostrou ser um compromisso, os educadores Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo, entre outros, criaram no ano de 1932 um dos maiores marcos da educação brasileira, chamado “Manifesto dos pioneiros do conhecimento novo ”, o qual permitiu implementar um sistema público de formação laico, que tinha como intuito combater a desigualdade social, já que em esse período só o 10 % da população tinha acesso ao saber. Dessa forma, os esforços que realizaram esses docentes contribuíram para tornaram o conhecimento um direito universal.  No entanto, para Maria Salete da Silva coordenadora da União para a Infância (UNICEF), problemas no sistema educativo como 1,7 milhões de crianças entre 14 e 17 anos de idade fora da escola, um curriculum com demasiadas disciplinas para pouco tempo, a falta de programas de capacitação técnica para os alunos e a carência de infraestrutura para laboratórios e bibliotecas nas escolas, fazem necessária a implementação de uma reforma educativa a qual tenha por objetivo suprimir esses desafios. Desse modo, uma nova pedagogia só será possível com a participação da sociedade como um todo a qual elabore políticas públicas que reafirmem a educação como direito fundamental. Certamente, é evidente que ausência de um moderno projeto pedagógico dificulta o desenvolvimento da Nação. Portanto, faz-se necessário que o Governo Federal junto com o Ministério de Educação promova uma renovação do esquema educativo, intitulado “O ensino que o Brasil deve ter ” na qual se construa a partir das metas e estratégias debatidas nas escolas públicas e particulares entre os pais de família, estudantes e professores com ajuda de um pedagogo. Desta maneira, ter-se-á um saber que se paute pela relevância social.