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Enviada em: 03/09/2017

O documentário “Quando sinto que já sei” reúne (em depoimentos de educadores, pais e alunos) um registro de práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil nos últimos anos. O filme nos permite uma reflexão sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola. Nesse contexto, é fundamental que se pense uma forma integrar a escola tradicional às demandas contemporâneas.   Primeiramente, deve-se pensar no papel da educação para o desenvolvimento da sociedade e, consequentemente, do país no cenário global. Com a intensificação da presença da tecnologia no cotidiano, (sobretudo no trabalho) é fundamental que a escola assegure o domínio sobre as novas ferramentas digitais. Além disso, um novo engendramento das plataformas de ensino corrobora com um modelo de ensino mais voltado para o indivíduo, uma vez que a internet possibilita a veiculação de aulas à distância e, portanto, estende o alcance do conhecimento a espaços geográficos e cotidianos antes preteridos pelo tradicional modelo didático-pedagógico.   Entretanto, para o êxito das transformações, é necessário que se prepare população para a assimilação de novos modelos. Os jovens, muitas vezes, não possuem autodidática e autodisciplina necessárias para a utilização de recursos como, por exemplo, o ensino à distância (EAD). O isolamento no ambiente de estudo pode configurar um fator desmotivante, e isso exige que o conteúdo veiculado em plataformas digitais possua apelos diferentes daquele ministrado em salas de aulas presenciais.   Torna-se clara, portanto, a necessidade da implantação de medidas que integrem novos modelos de ensino à escola tradicional. Para isso, o Ministério da Educação deve promover editais para o desenvolvimento de produtos educacionais (jogos, aplicativos, aulas interativas, etc). A mídia, em parceria com as ONGs, deve criar programas de capacitação voltados para a esfera digital, que promovam educação continuada, a fim de adaptar a sociedade aos novos modelos do saber.