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Enviada em: 04/09/2017

Uma nova solução para um antigo problema Um grande problema presente no Brasil é o modelo tradicional de educação superior, uma vez que a classe baixa da população não tem tem acesso à ele. O motivo? Essas pessoas precisam conciliar estudo com trabalho. Dessa maneira, o esforço com o segundo atrapalha ou impede o acesso ao primeiro. Esse cenário não é recente, perdura desde quando a família real portuguesa veio para o Brasil, oportunidade em que foram inauguradas as primeiras universidades. O motivo de tais inaugurações foi para que os nobres portugueses não precisassem ir à Europa estudar. Percebe-se, então, que desde os primórdios as universidades brasileiras não foram feitas para as classes populares. Hoje, em pleno século XXI, as classes baixas ainda tem dificuldades de acessar e/ou concluir o último grau de escolaridade. Isto porque o modelo tradicional de educação exige a presença física do aluno em sala de aula. Como as pessoas oriundas de famílias pouco abastadas precisam conciliar a atividade laboral com o estudo, dois cenários se destacam: eles não conseguem realizar essa conciliação - principalmente se for um curso de aulas integrais - ou, caso consigam, suas qualidades de vida são prejudicadas, uma vez que além do tempo em sala de aula e no trabalho, há o tempo gasto no trajeto de ida e volta da universidade, e é de conhecimento geral o quanto o trânsito brasileiro é caótico. Diante dos argumentos supracitados, e tendo em vista o dever do Estado de efetivar o direito constitucional à educação, a União, por meio do Ministério da Educação, deve realizar parcerias público-privadas de modo que empresas aumentem a oferta de Cursos Superiores à Distância, isto, realizados por meio da internet. Um benefício desse tipo de curso, é a sua flexibilidade, o aluno pode assistir à aula onde e quando quiser. Isto é uma ajuda enorme para quem precisa conciliar estudo com trabalho. Além do mais, não haverá mais gasto de tempo na locomoção até a universidade.