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Enviada em: 06/10/2017

Liberdade sem medo        No início do século XIX o governo Prussiano criou o modelo de educação obrigatória, inaugurando o sistema de prêmios e castigos, divisão de alunos por idade e fomento à disciplina. Os discursos de educação democrática aparentavam boas intenções, porém escondia sua verdadeira razão; manter o controle social e educacional sobre o povo.       Muitas famílias brasileiras hoje desacreditam na educação do centralizado modelo escolar a qual sentem-se obrigados a matricular seus filhos. Essa desconfiança gera negligência e revolta entre pais e filhos com  as escolas e seus professores, fomentando um ciclo de desunião entre aluno, escola e Estado.         Até o início do século XX ainda era permitido e utilizado a punição corporal como a palmatória, que promovia a disciplina e firmava autoritariamente a posição do professor em sala de aula, porém os educadores da época mal previam a onda de ódio, ressentimento e aversão escolar que causariam na população.       Como o educador Neil Summerhill já dizia: Tudo que a criança precisa aprender é ler, escrever e contar. O resto deveria compor-se de ferramentas, argila, esporte, teatro, pintura e liberdade”, baseando-se nisso a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) pode anular matérias obrigatórias e permitir a criação livre de matérias e métodos para educar crianças. As escolas por sua conta devem convocar reuniões e palestras de diálogos entre alunos, pais e professores para que possam reinventar seus ensinos de forma mútua e autônoma.