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Enviada em: 19/10/2017

A tecnologia mudou não apenas no modelo de distribuição de ensino, mas também na forma de mediação da educação, revolucionando o principal modelo educacional existente até o século XIX, concentrado no ensino presencial. Embora tenha ocorrido a implementação de novos ambientes e plataformas digitais, é preciso vencer as barreiras culturais e adequar os profissionais ao desafio de formar uma nova geração.     A educação, em seu conceito mais amplo, consisite em elevar o ser humano a um maior grau de conhecimento, passando por processos educacionais variados. A educação à distância, implantada com sucesso no mundo empresarial, ainda enfrenta resistências quando está relacionada à educação formal. Entretanto, o menor custo financeiro, a flexibilidade de horários, a facilidade de acesso e a possibilidade de conciliar estudo com trabalho são fatores que vêm minimizando as resistências, além de integrar e dinamizar o processo educacional.    Por outro lado, exemplos como o do Cacique Almir Suruí, em Rondônia, que visando preservar a cultura indigena, realizou uma parceria com a empresa Google, comprovam a necessidade de adequar o conhecimento às ferramentas disponibilizadas, através da capacitação, treinamento e valorização dos profissionais. Nessa parceria, os habitantes da aldeia receberam aulas sobre utilização de ferramentas tecnológicas, como filmadoras e computadores. Após o curso, filmaram e mapearam em três dimensões a reserva onde vivem, oportunidade em que madeireiros e garimpeiros ilegais foram identificados e punidos.     Posto isso, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com as instituições de ensino, padronizar a publicidade em todos os tipos de mídia, descontruindo as barreiras existentes nos novos modelos de educação. Além disto, ao MEC compete realizar emendas na lei da educação que permitam parcerias com empresas privadas, para aquisição de equipamentos e programas de capacitação aos educadores, visando atender com qualidade a demanda exigida pela geração atual.