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Enviada em: 30/10/2017

O mundo de hoje é marcado pelo grande avanço da tecnologia, principalmente no que diz respeito à informática. Atualmente, são diversas mídias educacionais, no entanto, o grande desafio é saber utilizá-las de modo eficiente e permitir que elas contribuam, de modo mais decisivo no aperfeiçoamento das práticas pedagógicas. Nesse sentido, garantir a alfabetização digital não significa apenas democratizar o seu acesso, mas permitir que os alunos aprenda a utilizá-la de forma produtiva.       Em primeira análise, é primordial a capacitação dos professores em relação às novas tecnologias. Isso porque, em muitos casos, a formação não considera essas novas ferramentas de ensino, e se restringe ao teórico. Desse modo, o professor precisa buscar esse conhecimento em outros espaços, no entanto, isso nem sempre funciona, pois frequentar cursos de poucas horas pode não garantir segurança e domínio dessas tecnologias. Assim, percebe-se que implantar laboratórios de informática nas escolas não é suficiente para que a educação no Brasil de um salto na qualidade, é necessário que todos os membros do ambiente escolar  tenham seu papel redesenhado.        Ademais, a escola tem que estar preparada para formar o cidadão e deixá-lo apto a encarar a realidade da vida. Diante de tamanhas mudanças, torna-se necessário rever o significado da aprendizagem, visto que, o ensino centrado no professor, que somente repassa seus conhecimentos para os alunos está ultrapassado. Em virtude disso, para a formação de seres pensantes o ensino deve ser participativo, onde professores e alunos têm um bom relacionamento e são companheiros no caminho para a aprendizagem. Assim, é necessário que os trabalhadores em educação repensem seu papel de formadores de cidadãos críticos, criativos e autônomos, fazendo uso dos recursos tecnológicos para adequá-los ao mundo do trabalho atualmente tão exigente.        Portanto, cabe à escola oferecer ao seu alunado não só o acesso aos recursos tecnológicos, mas também criar situações que venham favorecer o processo-ensino-aprendizagem. Nesse viés, o Ministério da Educação deve investir na qualificação dos docentes, por meio de uma reformulação dos currículos de licenciatura, incluindo disciplinas e estudos que abordem o uso das ferramentas tecnológicas no processo da didática e metodologia de ensino. Além disso, faz-se necessário garantir a formação continuada dos professores bem como dos gestores dos sistemas educacionais, por meio de atualizações e cursos em parceria com as universidades, que podem servir de suporte e auxílio aos novos desafios a serem enfrentados dentro da sala de aula. Assim, será possível criar a percepção de que o caminho do ensino passa pelo universo tecnológico.