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Enviada em: 03/12/2017

Os novos modelos de educação auxiliam e, muitas vezes, substituem o ensino tradicional no Brasil. Com o avanço da tecnologia, o ensino à distância e a inserção da modernização nas escolas fazem os alunos se tornarem protagonistas do seu aprendizado. Consequentemente, há um aumento no interesse em aprender do discente e de ensinar do docente, bem como da motivação pessoal, que, a longo prazo, resulta em avanço não só pra o indivíduo, mas para toda a sociedade, tanto no aspecto cultural quanto no técnico.   No contexto da Revolução Tecno-Científica, a aprendizagem tem se tornado cada vez mais dinâmica. Durante o Brasil Império, as escolas eram um privilégio que apenas aqueles que possuíam poder aquisitivo podiam ter, geralmente filhos de políticos e de barões do café, o que levava ao alto número de analfabetos. Porém, na atualidade, a educação é mais democratizada através de, por exemplo, vídeo aulas gratuitas no Youtube e biblioteca municipal para os alunos, e alcança (apesar de não tão efetivamente) todas as classes sociais, razão pela qual o número de alfabetizados aumentou. Nesse cenário, o sonho de um futuro melhor através da educação se torna uma realidade cada vez mais palpável.    Em adição a isso, o atual protótipo de ensino tem trazido diversas vantagens para os alunos através da liberdade de escolha à aquisição de conhecimento. Exemplos dos novos modelos de educação são a Pedagogia Waldorf e o método Montessori, que visam a autonomia dos alunos e docentes, a partir da tecnologia ( aulas e jogos digitais) e do aprendizado em conjunto, o que acaba por motivar e aumentar o desempenho dos jovens. Outrossim, as escolas da atualidade têm relacionado o ensino tradicional com outras técnicas inovadoras de ensino, através da pintura, música, teatro, entre outros, o que valoriza os dons de cada indivíduo e acrescenta interesse por estudar. Como disse o psicólogo evolucionista Peter Gray, "a pessoa chave na educação é o aluno".   Diante dessa conjuntura, é imprescindível que os novos modelos de educação sejam valorizados e estimulados no Brasil. Primeiramente, é necessário que o o governo, através do Ministério da Educação e Cultura (MEC), destine maiores verbas para as escolas, a fim de melhorar a infraestrutura das mesmas com tecnologias e materiais didáticos que estimulem os alunos e professores a cumprirem seus papéis, bem como formar indivíduos capacitados para o mercado de trabalho. Além disso, o MEC deve inserir na grande curricular brasileira matérias obrigatórias voltadas para a arte e cultura, com o objetivo de que o alunos possa se identificar na sociedade e aumentar seu desenvolvimento escolar e pessoal. Assim, o Brasil será um país que tenha, realmente, a democratização da educação.