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Enviada em: 10/04/2018

É indubitável que a proposta de novos modelos educacionais é frequente ponto de debates, preocupações e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Escravidão, durante o Brasil Colonial, quando os senhores de engenho utilizavam os conhecimentos básicos como ler e escrever para ensinar os filhos dos escravos e, por conseguinte, esses aumentavam o preço no ato da venda tendo em vista o quanto a educação era importante e fazia diferença, o impasse persiste, visto que, hodiernamente, o aprendizado é extremamente importante porém, possuí diversos problemas e muitas pessoas são desprovidas ou possuem somente o ensino básico fazendo com que a exclusão social perpetue. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas escravagistas e a insipiência e desvalorização em relação à educação brasileira atual dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e etnias,  incipiência histórica do período escravocrata e falta de políticas públicas voltadas ao ensino educacional brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, possua extensa pluralidade e reivindicação no que se refere às falhas dos novos modelos educacionais como a reforma do ensino médio, o caso de alguns cursos superiores de saúde à distância e o problema da falta de professores nas escolas devido às diversas greves realizadas por causa da ausência de salário, além de orientadores qualificados, posto que muitos ensinadores necessitam de cursos de reciclagem no que tange a transmissão do conhecimento, pois, alguns, não fornecem um ensino adequado dentro das salas de aula.    Além disso, é válido salientar que a infraestrutura das instituições de ensino é essencial para que haja uma mudança, nos modos de ensinos pois, os alunos para terem um bom desenvolvimento escolar necessitam de materiais de qualidade, assim como, cadeiras e classes. Além de aparelhos tecnológicos, já que o novo modelo voltado para o ensino médio propõe cursos técnicos.    Convém, portanto, ao Estado de cada região promover, com uma parcela dos impostos estaduais voltados para a educação, reformas nas instituições de ensino, feitas por construtoras, além de fornecer cadeiras, mesas e ar condicionados de qualidade nas salas de aulas para que os alunos possuam um ambiente propicio e que não prejudico o seu desenvolvimento. Além disso, o Ministério da Educação, com uma parte dos tributos públicos fornecido pelo Governo, deve fornecer às escolas, computadores e máquinas voltadas para o ensino técnico, além de selecionar professores qualificados por meio de concursos para orientar de forma adequada os estudantes. Afinal, um país que já desproveu tanto as pessoas de conhecimento, principalmente, os escravos no Brasil Colônia é digno de educação de qualidade e que ensine os alunos, professores capacitados e, assim, livre de qualquer exclusão social.