Materiais:
Enviada em: 23/07/2019

A crise de 1929, nos Estados Unidos, proibiu o consumo de álcool no país, o que, de modo falho, aumentou o uso dessa substância na época. Nesse sentido, no Brasil, o abuso de álcool na sociedade contemporânea cresce a cada ano, isto é, a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas entre os jovens e a elevação do número de doenças entre os dependentes são problemas a serem combatidos.       Em primeiro lugar, é notório que os jovens brasileiros estão consumindo bebidas alcoólicas cada vez mais cedo. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo é o reflexo da sociedade em que vive. Sob tal ótica, é possível citar a influência comportamental que os grupos sociais exercem sobre os adolescentes, os quais começam a frequentar festas e baladas já na menoridade por incentivo de amigos. Isso, por consequência, facilita a possibilidade de esses jovens consumirem álcool em excesso e sem a supervisão de adultos, o que preocupa, uma vez que essa atitude pode desencadear problemas graves de saúde. Dessa forma, é necessário que medidas conscientizadoras sejam tomadas para reverter esse quadro negativo.      Outrossim, a elevação nos índices de doença entre os alcoólatras também é um empecilho. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 3 milhões de pessoas morrem por ano por consequência de problemas físicos e psicológicos ligados ao alcoolismo. Tal fato é explicado, sobretudo, pelo motivo de que a bebida é usada para a satisfação emocional, ou seja, o consumo dessa substância ativa a liberação de "hormônios do prazer", o que torna o usuário dependente dessa droga para o seu bem-estar. O reflexo disso, entretanto, é a dependência diária do uso de álcool, visto que isso, quanto em consumo demasiado, impossibilita a realização de várias tarefas cotidianas e pode gerar doenças, como a cirrose e a depressão. Destarte, torna-se necessário a criação de projetos sociais que visem resolver esse miasma.       Infere-se, portanto, que o abuso de álcool na sociedade brasileiras deve ser combatido. Logo, para isso, o Ministério da Saúde deve criar locais de ajuda a esses dependentes químicos. Isso pode ser feito por meio da construção de centros de ajuda nas cidades brasileiras que possuem altas taxas de indivíduos nessa situação e por meio da a distribuição, nesses estabelecimentos, de médicos e psicólogos especializados nessa área. Assim, os alcoólatras que buscam por ajuda irão ter o apoio necessário para largar essa dependência. Ademais, ainda com o mesmo órgão, deve-se veicular propagandas na internet e televisão que expliquem as consequências negativas que o uso de álcool na adolescência pode trazer à saúde. Essa atitude pode ser realizada por influenciadores digitais da juventude, visto que isso receberá maior atenção desse público, possibilitando a reversão desse caso.