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Enviada em: 26/07/2019

No limiar do século 21, o abuso de álcool na sociedade brasileira continua a crescer gradativamente. O consumo de álcool é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, principalmente na América Latina. No Brasil, o uso abusivo da substância tem proporções epidêmicas, e isso precisa acabar.     Primeiramente, o alcoolismo é uma doença crônica que consiste no consumo compulsivo do álcool, o que faz com que o indivíduo se torne cada vez mais tolerante a ele, o que causa crises de abstinência quando não ingerido. Por se tratar de uma sociedade em que o uso do álcool não é considerado um comportamento ilícito, e também pela falta de clareza entre o que é beber socialmente, abuso e o que já caracteriza o vício, o acesso a essa substância é relativamente fácil, fazendo com que ela seja a substância psicoativa mais popular do planeta. Assim, não é raro ver adolescentes ou mesmo crianças que fazem o uso do álcool e até grupos idolatrando a ingestão de bebidas alcoólicas e comportamentos de embriaguez.       Consequentemente, o abuso no consumo de bebidas alcoólicas, além de prejudicar a pessoa que faz o seu uso exagerado, gera também diversos problemas à saúde pública e à sociedade de modo geral. E ainda há consequências, como acidentes de trânsito, tratamentos contra a dependência, danos à saúde física e psíquica das famílias dos dependentes, que recebem todo tipo de atendimento na rede pública de hospitais, e também das equipes de emergência, como o resgate, os bombeiros, o policiamento. O Ministério da Saúde estima que nos últimos seis anos o Brasil já gastou aproximadamente 700 milhões de reais com o tratamento dos dependentes de álcool, drogas e cigarros.        Entretanto, o problema persiste. É dever da Organização Mundial da Saúde, com uma parcela maior do dinheiro arrecadado pela receita federal, promover tratamentos gratuitos para dependentes, assim como promover leis e fiscalização mais severas que punam o agir de forma irresponsável.