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Enviada em: 31/07/2019

Há na sociedade o uso excessivo de bebidas alcoólicas. Segundo o livro Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva, o autor saltou em um lago com pouca profundidade, igual ao "tio patinhas" afirma, e ficou paraplégico, tudo isso, só ocorreu porque estava bêbado. Esse acontecimento é algo real nos dias de hoje, além de inúmeros outros problemas relacionados ao grande consumo de bebidas. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem o exagero de tal consumo.     Em primeiro lugar, uma das causas é a urgência do enquadramento em grupos sociais. De acordo com Rousseau, " a natureza faz o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável". Por conseguinte, essa necessidade de se adequar e fazer parte de um grupo traz para o indivíduo as características dessa comunidade. Logo, se ele era feliz, os que estão à sua volta, o faram de alguma maneira sofrer, em muitos casos devido ao álcool. Assim conforme o filósofo, o ser humano foi depravado pelos hábitos da sociedade com que convive, tornando-se mais um consumidor desse produto.       Ademais, a divulgação midiática de que é bom e normal ingerir bebidas alcoólicas, faz o abuso ser ainda maior. Segundo o Neuromarketing, que estuda o comportamento do consumidor, uma das estratégias de venda é tornar o produto a ser comprado algo normal, necessário e agradável. Dessa maneira, a probabilidade dos clientes adquirirem sempre a mercadoria oferecida é muito maior, do que se fosse apenas apresentado como mais um no mercado, sem a manipulação. Por esse fato, o consumo excessivo de álcool está presente na sociedade, pois transformou-se comum beber.       Em suma , há fatores que geram o abuso de ingestão de álcool. Logo, cabe ao Governo, através de órgãos públicos como escolas, hospitais e bibliotecas ensinarem que o homem precisa participar de grupos, mas que não há necessidade de adquirir práticas que prejudiquem sua saúde e depravem-o, como o álcool, assim o  consumo da  população diminuirá. Além de o CONAR, Conselho Nacional de Autorregulação Publicitaria, criar uma lei que garanta propagandas que mostrem os efeitos do consumo de  bebidas alcoólicas na vida das pessoas, para não haver a manipulação do marketing e ela ter  consciência das consequências dos seus atos. Dessa forma, casos como o de Marcelo Rubens Paiva diminuirá, assim como os outros frutos provenientes da bebida.