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Enviada em: 03/08/2019

“Com a marvada pinga é que eu me atrapaio... ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio...”. A música reproduzida pela cantora Inezita Barroso retrata o dia a dia de muito brasileiros. Nos últimos anos o uso abusivo de álcool cresceu exponencialmente, principalmente entre os jovens, e, concomitantemente, o aumento do número de casos de doenças atreladas a isso. Desse modo, faz-se necessário analisar as causas e consequências do consumo exacerbado de álcool.    Em primeiro plano, nota-se que o uso de entorpecentes, como o álcool, está cada vez mais presente entre os jovens. Muitos são os motivos para isso, como: a necessidade de inclusão em algum grupo para parecer “descolado” ou, até mesmo, para tentar acobertar problemas psicológicos. Segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, 60,5% dos jovens, entre 12 e 18, declaram já ter consumido álcool.    Ainda, outro fator a salientar é que, hodiernamente, o abuso de bebidas alcoólicas é um problema de saúde pública. Pois, são inúmeros os problemas - físicos, psicológicos e sociais - causados por esse vício. Doenças como cirrose e câncer, também problemas psíquicos como depressão. Além disso, pessoas que consomem álcool colocam em risco não só si mesmo, mas também outras pessoas próximas. Consoante à Organização Mundial da Saúde, dirigir alcoolizado é a segunda maior causa de mortes no trânsito.   Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas que revertam o entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante Ministério da Saúde, a criação de campanhas, para serem aplicadas em centros educacionais e meios midiáticos, que conscientizem a população sobre os malefícios do consumo descontrolado de álcool. Ademais, o poder legislativo deve criar leis mais rígidas para quem vende, ou incentiva o consumo de álcool, para menores de 18 anos.