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Enviada em: 21/08/2019

Cirrose, diabetes, vício, diversos são os desdobramentos negativos do abuso de álcool. Sob essa perspectiva, a ingestão indiscriminada dessa substância resulta em prejuízos individuais e coletivos, como a ascendência da violência, e por conseguinte a alta demanda sobre os serviços públicos de saúde.       Nesse contexto, conforme a teoria 'Habitus' de Pierre Bourdieu, a sociedade incorpora estruturas impostas em sua realidade e dessa forma à neutraliza e reproduz. A vista disto, o consumo de álcool é conceituado como um meio de socialização, principalmente entre o público jovem, que abusa da ingestão dessa para se sentir inserido em um grupo. Destarte, a falta de conhecimento sobre os danos dessa cultura, expõe a juventude brasileira a possíveis doenças crônicas e vício no futuro.       Ademais, segundo dados do Atlas da violência, cerca de 30% das mortes violentas envolviam indivíduos alcoolizados. Tal estatística evidência o alto índice de ingestão dessa bebida, decorrente de uma sociedade frequentemente cobrada em relação ao seu alto-desempenho, utilizando essa substância como válvula de escape. Desse modo a comunidade sob efeito do álcool tende a ser desinibida, e portanto mais violenta.        Diante dos fatos expostos, faz-se necessário uma intervenção. Logo, cabe às escolas que aborde o tema do abuso de álcool e suas consequências fisiológicas nas aulas de biologia, com o fito de reduzir o consumo precoce e seus prejuízos. É imperioso também que o Governo, através do Ministério da Saúde, que realize campanhas, por meios das mídias digitais, a fim de informar a população sobre os riscos da ingestão de álcool e seus desdobramentos, e a partir disso mitigar o produto desse abuso.