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Enviada em: 25/08/2019

O consumo em excesso de álcool tornou-se um dos grandes dilemas enfrentados pela sociedade brasileira. Tido como uma espécie de símbolo da alegria e diversão, o álcool em suas formas derivadas como cerveja, vinho e outros destilados, ganha milhares de adeptos todos os anos. Seja por influência ou como forma de fuga dos problemas diários, o consumo exagerado causa problemas a curto, médio e longo prazo.          A produção e o consumo de bebidas alcoólicas é uma tendência muito antiga e popular. Grandes empresas do ramo de bebidas investem milhões em propagandas que mostram pessoas bonitas, saudáveis e felizes por consumir o produto em destaque, a semelhança das antigas propagandas de cigarro. Todavia, a realidade é bem diferente do apresentado em tais comerciais. Segundo,  dados da Organização Mundial da Saúde, o consumo de álcool mata 3,3 milhões de pessoas em todo o mundo. O Brasil é um dos maiores consumidores, o que demonstra o quanto o consumo de bebidas alcoólicas está inserido na sociedade.             O risco de abuso e dependência é maior entre os jovens, já que estes são mais passiveis de serem influenciados. O álcool surge como um facilitador de relações sociais e como um "carpe diem" ou fuga da realidade. O fato é que o abuso de bebidas alcoólicas é o passo inicial para o  uso de drogas mais pesadas. Muitos dos atuais dependentes de drogas começaram jovens e com o álcool .              Por conseguinte, o consumo deliberado de álcool é uma ameaça para a atual e futuras gerações. O dever do Estado,  por meio dos governos estaduais e municipais, assim como, pelo Poder Legislativo é propiciar uma fiscalização adequada nos pontos de venda e incrementar as leis existentes que proíbem a venda para menores de idade. O papel das mídias é não veicular propagandas que estão longe da realidade e que influenciam milhares de pessoas. O consumo de bebidas alcoólicas não deve ser proibido, mas feito com responsabilidade e moderação.