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Enviada em: 28/09/2019

A Declaração Universal dos Direitos, promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU), assegura a todo cidadão o direito à vida, ao consumo alimentício e ao bem-estar físico, psíquico e social. No entanto, o cenário visto pelo abuso de álcool, no Brasil, impede que isso aconteça na prática, devido à ingestão aumentada até a dependência da bebida alcoólica e das síndromes que consistem em sintomas relacionados ao funcionamento mental, comportamental e psicológico das pessoas.    Cabe, a princípio, diagnosticar uma das causas contundentes desse problema. Para o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que conhecer o contexto que se encontra, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade de que certos setores da sociedade melhorem, a exemplo da  ingestão de álcool controlada dentro dos parâmetros médicos e legais, haja vista que mais de 3 milhões de pessoas por ano morrem por causa do abuso das bebidas, segundo as estatísticas da revista Veja.    Ademais, convém ressaltar, também, a Constituição Cidadã de 1988, em vigor até os dias atuais, como uma das razões para a permanência dessa problemática. Nessa perspectiva, conforme o pensamento de Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", de que a política existe para garantir a felicidade e igualdade de todos, encontra-se deturpado na sociedade brasileira, à medida que as leis não conseguem reduzir os problemas de saúde relacionados ao álcool, como o câncer e episódios de intoxicação aguda.    Diante dos fatos supracitados, portanto, faz-se necessário que o governo, em parceria com o Ministério da Saúde, financie projetos e diretrizes referentes ao consumo desenfreado do álcool, por meio de uma ampla divulgação midiática que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates sociais. Assim, o intuito de tal medida servirá para conscientizar o cidadão e diminuir os números de dependentes, além de contribuir para o combate de determinados sintomas, como a perda de memória, envelhecimento precoce e câncer de mama.