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Enviada em: 18/03/2017

A depressão é atualmente retratada como a principal psicopatologia da modernidade responsável pela incidência cada vez maior de suicídios, além de acarretar no desenvolvimento de outras enfermidades, a título de exemplo: pressão alta e disfunções cardíacas. Diante dos fatos expostos, a melhoria informacional quanto a problemática depressiva à população e a intervenção pública efetiva de apoio a saúde mental garantem a diminuição de índices alarmantes de depressão principalmente entre os mais jovens brasileiros.     A psicose supracitada, refere-se a um desequilíbrio químico nos neurotransmissores, promovido pela insuficiência de hormônios essenciais, tais como a serotonina. O indivíduo depressivo apresenta distúrbios sociais, psicológicos e/ou econômicos, uma vez que pode impossibilitá-lo de participar de População Economicamente Ativa (PEA), que agravam possíveis tendências suicidas especialmente entre os jovens por sua ansiedade e insegurança no engajamento ao mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a disfunção psicológica é a principal causa de afastamento ou incapacitação à ascensão no mercado, dado que atinge a população dente 14 e 24 anos majoritariamente.     Perante o exposto, é válido ressaltar que o Brasil possui os maiores números de depressão entre os países da América do Sul, atingindo principalmente adolescentes e jovens adultos. Cerca de 70% dos indivíduos apresentam ao menos uma vez distúrbios depressivos ao longo da vida, também levantado pela OMS. Infelizmente, estes indivíduos muitas vezes não recebem diagnóstico adequado para o tratamento de suas problemáticas que podem ser reversíveis, e os dados de suicídios entre os brasileiros apenas aumenta. Além disso, a economia do país se torna comprometida com a falta de populações saudáveis para o trabalho, sejam entre os jovens que virão a engajar no mercado ou entre os adultos que já estão produzindo.    Por fim, pode-se concluir a necessidade imprescindível de atenção dos órgãos administrativos responsáveis pela saúde pública a questão abordada, disponibilizando psiquiatras e psicólogos na rede hospitalar para tratamentos eficientes e democráticos. Além de que, os núcleos familiares devem ser instruídos e alertados sobre a importância de abordar o assunto com seus jovens, afim de debater sobre a vida do mesmo e evitar maiores enfermidades psicológicas, ainda tratadas hoje como "tabú". O mesmo deve ocorrer dentro das instituições educacionais para que o adolescente aprenda a buscar auxílio sobre seus problemas e evitar que estes se agravem até o ato do suicídio. Todas estas medidas devem ser tomadas para visar o combate a esta angustiante doença contempôranea.