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Enviada em: 26/03/2017

A obra "As vantagens de ser invisível" retrata a história de um adolescente americano dos anos 80 que sofre de depressão porque foi vítima de abusos sexuais. Fora dos livros, ainda que exista tratamento para a doença no Brasil, é possível observar a multiplicação dos casos entre os jovens devido à crise na área da saúde e ao preconceito social pelo transtorno.     É indubitável que a depressão é incapacitante e precisa ser tratada. Cerca de 2% das mulheres tem a vida social e profissional comprometida por causa de sintomas, como: baixa auto estima e energia. Por causa disso, o Ministério da Saúde (MS) fornece tratamento e acompanhamento médico gratuito e em conjunto com a ONG "Centro de Valorização da Vida" criou o projeto "Setembro amarelo" que apoia emocionalmente depressivos pelo número de telefone 188.    Entretanto, a falta de informação dificulta o diagnóstico e o tratamento da doença. Geralmente, grande parte da população afetada não procura ajuda porque não reconhece a depressão como uma doença; convivem com ela a tanto tempo que acham que a tristeza faz parte de suas personalidades. Porém, quando possuem o conhecimento, há a vergonha de assumir e tratar a doença por ser tão banalizada pela sociedade.       Além dos problemas sociais que o paciente passa, a crise do Sistema de Saúde Pública(SUS) é significante. Apesar da obrigação do MS de repasse de verba, a crise em que o país se encontra é grave. Não há dinheiro para pagar médicos, enfermeiros e outros profissionais e, incluindo, para comprar remédios para o tratamento. Logo, apesar de ter direito ao tratamento, os doentes não conseguem acessá-lo.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com base na corrente de pensamento do filósofo Immanuel Kant de que a educação faz o homem, o Ministério da Educação (MEC) deveria investir em palestras educacionais nas escolas a fim de levar informação aos alunos e suas famílias para que o preconceito contra a doença decresça. Além disso, o MS junto com as mídias, teria de fazer campanhas para arrecadação de dinheiro com destino ao pagamento de empregados e para compra de remédios, logo, o SUS conseguiria ter capacidade, novamente, para o tratamento de transtorno depressivo.