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Enviada em: 26/04/2017

O período da revolução tecno-científica tem sido determinante para o aumento da depressão entre os jovens. Essa doença física e psicológica é causada, principalmente, pela vida acelerada da população, que não tem tempo para cuidar de si, e evolui cada vez mais, quando não é tratada. Consequentemente, o número de adolescentes em estado de tristeza contínua e cometendo suicídios é crescente no Brasil e no mundo.   Em um contexto capitalista, a busca por conquistas materiais é o objetivo central. Nessa realidade, os indivíduos deixam de zelar pela saúde corporal e mental, o que gera diversos distúrbios, como é o caso da depressão, porém, outros vários fatores podem causá-la, destacando-se os problemas neurológicos genéticos e os traumas passados. Além disso, uma menor parte da sociedade colabora para o aumento da quantidade de jovens depressivos, através de discriminações pessoais (bullying) e por via internet (cyberbullying), o que torna o problema mais difícil de ser combatido. Esse cenário acarreta problemas que afetam não só a vítima, mas toda a sua família.   Como consequência dessa situação, a depressão se tornou uma patologia que atinge cada vez mais jovens no país. Porém, o problema é ainda mais sério, pois esse quadro, quando não diagnosticado e tratado, pode levar à morte, seja por fraqueza física ou suicídio. Segundo pesquisas feitas pela empresa BioMed Central, em 2011, o Brasil é a 3ª nação com o maior índice de suicídios do mundo (18,4%), ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da França. Nessa perspectiva, fica claro que os jovens acometidos da doença sofrem por falta de motivação e prazer para o futuro, o que retira o desejo de viver.   Evidencia-se, portanto, que é crucial tomar medidas para diminuir os casos de depressão entre os jovens no Brasil. Primeiramente, é preciso que o Ministério da Saúde crie condições melhores para que as vítimas sejam atendidas por bons psicólogos, psiquiatras e terapeutas, se sentindo confiantes para falar o que sente. Além disso, a população pode colaborar por meio de denúncias, em casos de comportamentos suicidas, ligando para o número 141,a fim de evitar novos casos de mortes. A família, por sua vez, é responsável por acompanhar o adolescente, atentando para os seus comportamentos e mudanças. Como dizia Albert Einstein, ''vencer é nunca desistir''.